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07/04/2003
-
18h13
da Folha Online
O ministro José Dirceu (Casa Civil) fez hoje uma autocrítica em relação ao processo de tramitação do projeto de lei que alterou o artigo 192 da Constituição, sobre o sistema financeiro.
Segundo ele, o governo errou ao enviar um novo projeto para a Câmara sem discutir antes o substitutivo do senador Jefferson Péres (PDT-AM).
"O 192 foi pautado sem se discutir antes o substitutivo, e deu mais trabalho para ser aprovado. Ele foi pautado sem massa crítica suficiente", afirmou.
O ministro disse que o governo "aprendeu" a lição com o projeto de alteração do artigo 192 e mudará a estratégia de envio de novas medidas e proposta ao Congresso.
"Aprendemos rápido a lição, e felizmente o final da história foi feliz", disse ele.
A nova estratégia consiste em rediscutir todos os projetos e medidas dentro do governo com as lideranças partidárias da base e da oposição e com os setores específicos da sociedade.
"Precisa se construir uma proposta. Se você não constrói, você encurta o caminho, mas alonga o percurso de consenso e é melhor fazer o consenso antes."
Segundo ele, será esse o caminho a ser adotado com o projeto de lei de falências, que será a próxima prioridade do governo após a aprovação das reformas tributária e previdenciária. Dirceu afirmou que o projeto precisa ser rediscutido com o Banco Central, Fazenda e oposição.
Dirceu faz autocrítica sobre aprovação da PEC financeira
FABIANA FUTEMAda Folha Online
O ministro José Dirceu (Casa Civil) fez hoje uma autocrítica em relação ao processo de tramitação do projeto de lei que alterou o artigo 192 da Constituição, sobre o sistema financeiro.
Segundo ele, o governo errou ao enviar um novo projeto para a Câmara sem discutir antes o substitutivo do senador Jefferson Péres (PDT-AM).
"O 192 foi pautado sem se discutir antes o substitutivo, e deu mais trabalho para ser aprovado. Ele foi pautado sem massa crítica suficiente", afirmou.
O ministro disse que o governo "aprendeu" a lição com o projeto de alteração do artigo 192 e mudará a estratégia de envio de novas medidas e proposta ao Congresso.
"Aprendemos rápido a lição, e felizmente o final da história foi feliz", disse ele.
A nova estratégia consiste em rediscutir todos os projetos e medidas dentro do governo com as lideranças partidárias da base e da oposição e com os setores específicos da sociedade.
"Precisa se construir uma proposta. Se você não constrói, você encurta o caminho, mas alonga o percurso de consenso e é melhor fazer o consenso antes."
Segundo ele, será esse o caminho a ser adotado com o projeto de lei de falências, que será a próxima prioridade do governo após a aprovação das reformas tributária e previdenciária. Dirceu afirmou que o projeto precisa ser rediscutido com o Banco Central, Fazenda e oposição.
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