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09/04/2003 - 17h42

Servidor terá 1% mais R$ 59,87 de aumento em 2003

FABIANA FUTEMA
FELIPE FREIRE

da Folha Online, em SP e Brasília

O Ministério do Planejamento anunciou hoje que concederá um reajuste linear de 1% retroativo a 1º de janeiro para todos os servidores federais.

A partir de maio, os servidores receberão um adicional de R$59,87, que será incorporado ao salário-base, conforme foi adiantado ontem pela Folha Online.

Para evitar que o adicional de R$ 59,87 seja chamado de gratificação, o Planejamento fez toda uma reengenharia em cima do orçamento disponível de R$ 1,1 bilhão para o reajuste salarial dos servidores.

Em vez de simplificar o anúncio do reajuste e informar que os servidores terão um aumento linear de 1% e mais R$ 59,87 a partir de maio, o ministro Guido Mantega (Planejamento) preferiu divulgar uma tabela de reajustes que variam de 1,81% a 13,23%.

A variação leva em conta o salário de cada servidor. O aumento será linear de 1% para todos os servidores e adicional de R$ 60 também será o mesmo. O percentual só varia porque o índice será maior para quem recebe menos e menor para quem recebe mais.

O adicional de R$ 59,87 só será pago para os servidores do Executivo. O pessoal do Legislativo e Judiciário receberão só 1% de reajuste.

Segundo o ministério, o critério de reajuste priorizou a concessão de índices mais altos para servidores que tiveram os menores aumentos nos últimos cinco anos e as categorias com os salários mais baixos do Executivo.

"Anuncio com satisfação [esses índices de reajuste] porque me parecem satisfatórios. Têm servidores que receberão mais do que a inflação", disse Mantega.

Segundo ele, o Planejamento optou por uma tabela diferenciada de reajustes para aproveitar melhor os R$ 1,1 bilhão previstos no orçamento deste ano para a recomposição salarial dos servidores.

A idéia original era dar um aumento linear de 2,35% para todos ou 4% somente para quem ficou sem correção nos últimos anos.

No entanto, este critério prejudicaria os servidores que ganham menos ou tiveram reajustes menores nos últimos anos.
 

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