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10/04/2003
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08h34
Os secretários do Trabalho de Minas Gerais e do Rio de Janeiro informaram ontem que, com o corte de verbas feito pelo Ministério do Trabalho no Plano Nacional de Emprego, terão de fechar alguns postos de atendimento.
"A situação é gravíssima. Há a possibilidade de fechar muitas agências do Sine [Sistema Nacional de Emprego]. O ministro [Jaques Wagner] está sensibilizado, mas a situação econômica é desfavorável", disse Marco Antônio Lucidi, do Rio. "Minas terá de fechar alguns dos seus 81 postos do Sine. Com uma mão o governo fala em Primeiro Emprego e com outra retém recursos", afirmou João Leite, de Minas.
Ontem, a menos de um mês do lançamento do programa Primeiro Emprego, o governo informou aos secretários de 22 Estados que manterá o bloqueio de 58% da verba do plano nacional. Apesar do bloqueio dos recursos, reduzidos de R$ 119 milhões para R$ 69 milhões, o ministro pediu apoio dos Estados para o programa.
Por meio do plano nacional, os Estados financiam as agências do Sine. Nesses postos os desempregados que procuram trabalho são encaminhados às vagas disponíveis e recebem informações sobre o seguro-desemprego. O dinheiro também financia centros de busca de emprego mantidos pelas centrais sindicais.
Os representantes dos Estados desembarcaram em Brasília para pedir a liberação dos recursos. Eles entregaram uma carta a Wagner solicitando a liberação do dinheiro e informando sobre o fechamento de agências.
Francisco Prado, de São Paulo, disse que as agências do Estado não serão fechadas. Segundo ele, no pior cenário, será reduzido o número de funcionários.
O secretário de Políticas Públicas de Emprego, Remígio Todeschini, afirmou que o "ministério está empenhado no desbloqueio da verba para garantir a continuidade dos programas".
Falta de recurso afeta programa de empregos
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaOs secretários do Trabalho de Minas Gerais e do Rio de Janeiro informaram ontem que, com o corte de verbas feito pelo Ministério do Trabalho no Plano Nacional de Emprego, terão de fechar alguns postos de atendimento.
"A situação é gravíssima. Há a possibilidade de fechar muitas agências do Sine [Sistema Nacional de Emprego]. O ministro [Jaques Wagner] está sensibilizado, mas a situação econômica é desfavorável", disse Marco Antônio Lucidi, do Rio. "Minas terá de fechar alguns dos seus 81 postos do Sine. Com uma mão o governo fala em Primeiro Emprego e com outra retém recursos", afirmou João Leite, de Minas.
Ontem, a menos de um mês do lançamento do programa Primeiro Emprego, o governo informou aos secretários de 22 Estados que manterá o bloqueio de 58% da verba do plano nacional. Apesar do bloqueio dos recursos, reduzidos de R$ 119 milhões para R$ 69 milhões, o ministro pediu apoio dos Estados para o programa.
Por meio do plano nacional, os Estados financiam as agências do Sine. Nesses postos os desempregados que procuram trabalho são encaminhados às vagas disponíveis e recebem informações sobre o seguro-desemprego. O dinheiro também financia centros de busca de emprego mantidos pelas centrais sindicais.
Os representantes dos Estados desembarcaram em Brasília para pedir a liberação dos recursos. Eles entregaram uma carta a Wagner solicitando a liberação do dinheiro e informando sobre o fechamento de agências.
Francisco Prado, de São Paulo, disse que as agências do Estado não serão fechadas. Segundo ele, no pior cenário, será reduzido o número de funcionários.
O secretário de Políticas Públicas de Emprego, Remígio Todeschini, afirmou que o "ministério está empenhado no desbloqueio da verba para garantir a continuidade dos programas".
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