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06/02/2009 - 19h02

Deputados abrem mão de "auxílio-paletó" e não receberão nada por dia trabalhado

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Os seis deputados que receberam R$ 16,5 mil como ajuda de custo para trabalhar somente no dia das eleições que definiram a Mesa Diretora da Câmara decidiram devolver os recursos à Casa Legislativa. Apesar da Mesa ter decidido que a ajuda seria paga proporcionalmente aos parlamentares de acordo com os dias trabalhados, os seis deputados renunciaram ao pagamento.

Nota oficial divulgada pela Secretaria de Comunicação da Câmara divulgada nesta sexta-feira afirma que "não haverá pagamento referente à ajuda de custo dos seis deputados licenciados que reassumiram o mandato para votar nas últimas eleições da Mesa Diretora". Segundo a nota, todos os seis deputados "renunciaram a qualquer forma de pagamento".

Por ordem do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), a decisão de pagar o chamado "auxílio-paletó" proporcional para os deputados entrou em vigor nesta quinta-feira. A Mesa Diretora da Câmara decidiu criar um ato instituindo que o pagamento do auxílio deve ser proporcional aos dias trabalhados pelos parlamentares.

O pagamento de ajuda de custo, no valor de R$ 16.510,09, passou a ser efetuado proporcionalmente a partir deste ano, e não apenas em 2010. De acordo com a Primeira Secretaria da Câmara, responsável pela administração dos recursos, foi possível suspender o pagamento aos seis deputados porque o depósito do cheque só seria feito no dia 12.

Antes da decisão de renunciar ao pagamento, o deputado Walter Feldman (PSDB-SP), que é secretário municipal de Esportes de São Paulo, anunciou que doaria o cheque de R$ 12.257,10 (valor líquido do pagamento) a uma instituição de caridade de Glicério, em São Paulo.

Antes da decisão da Mesa adotada nesta quarta-feira, seis deputados receberam 100% da ajuda de R$ 16.510,09 por um único dia de trabalho: Cassio Taniguchi (DEM-PR), Alberto Fraga (DEM-DF), Osmar Terra (PMDB-RS), Walter Feldman (PSDB-SP), Jorge Bittar (PT-RJ) e Bispo Rodovalho (DEM-DF).

Auxílio

Os 513 deputados que retomaram os trabalhos na Câmara esta semana vão receber os salários dobrados no mês de fevereiro em consequência da ajuda de custo de R$ 16,5 mil, conhecida como "auxílio paletó". A ajuda serve para despesas extras realizadas no início e no final de cada ano, como gastos em deslocamentos aos Estados e a compra de ternos e gravatas --por isso o benefício foi batizado de 'auxílio paletó'.

No total, os deputados vão receber em fevereiro salários de R$ 33 mil, além de outros benefícios a que têm direito --como chamada verba indenizatória, no valor de R$ 15 mil, para cobrir despesas como alimentação, transportes e gastos nos escritórios estaduais.

O grupo de seis deputados que se licenciaram da Câmara para ocupar secretarias estaduais também recebeu o auxílio, mesmo alguns permanecendo no Congresso por apenas 24 horas. Os parlamentares retornaram ao Legislativo para a sessão que elegeu a Mesa Diretora da Casa, na última segunda-feira.

Comentários dos leitores
Gentil Geraldo Favato (3) 01/02/2010 22h19
Gentil Geraldo Favato (3) 01/02/2010 22h19
Seria trágico se não fosse cômico. Esse país jamais será sério. Depois do PT só nos resta mesmo pendurar a chuteira. Acrediatr em mais o quê?
Só roubam! Só mentem!
sem opinião
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Marcelo Moreto (248) 01/02/2010 18h23
Marcelo Moreto (248) 01/02/2010 18h23
Afinal, mentir é mais fácil do que dizer a verdade! Né Sarney? 6 opiniões
avalie fechar
antonio guerra (63) 18/01/2010 20h26
antonio guerra (63) 18/01/2010 20h26
Sarney e Lulla: os intocáveis, os manda-chuvas, e assim vai muito bem o nosso Brasil.
Já pensaram em colocar Sarney como vice da Dilma?
Seria a fanfarra completa.
Afinal, ele é blindado. Ela poderia atirar à vontade...
6 opiniões
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