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03/07/2003
-
20h04
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O primeiro-ministro da Noruega, Kjell Bondenik, defendeu hoje, em Belo Horizonte, a aceleração da redução das dívidas de países em desenvolvimento por nações credoras.
Segundo Bondenik --que participou de seminário em Belo Horizonte sobre desenvolvimento com ética e responsabilidade social, promovido por governo mineiro, BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e Fiemg (Federação das Indústrias de Minas Gerais)--, a medida deve ser acompanhada pelo aumento de investimentos em países em desenvolvimento.
Em discurso de forte cunho social, o primeiro-ministro da Noruega elogiou o programa Fome Zero, considerado por ele um "bom exemplo de como um governo pode incluir o setor privado e outros atores, como povos indígenas e outros grupos vulneráveis, em esforços para alcançar metas comuns". Ele também fez elogios ao ministro José Graziano (Segurança Alimentar).
A Comissão Mundial sobre a Dimensão Social da Globalização, fórum de debates que conta com a participação da ex-primeira-dama Ruth Cardoso, foi apontada por Bondenik como uma importante iniciativa de diálogo global sobre a dimensão ética da elaboração de políticas.
Para o primeiro-ministro, a dimensão social deve também estar presente em negociações como a da Alca (Área de Livre Comércio das Américas) e aquelas travadas no âmbito da OMC (Organização Mundial de Comércio).
O presidente do BID, Enrique Iglesias, pregou a favor de uma "base ética de funcionamento do mercado", o que evitaria a propagação da corrupção. "A corrupção é muito grave em todo mundo e está espalhada na América Latina".
Para Iglesias, isso prejudica a percepção dos investidores, deteriora a credibilidade da luta contra a própria corrupção e atrasa investimentos sociais.
Premiê da Noruega defende redução da dívida externa de países em desenvolvimento
THIAGO GUIMARÃESda Agência Folha, em Belo Horizonte
O primeiro-ministro da Noruega, Kjell Bondenik, defendeu hoje, em Belo Horizonte, a aceleração da redução das dívidas de países em desenvolvimento por nações credoras.
Segundo Bondenik --que participou de seminário em Belo Horizonte sobre desenvolvimento com ética e responsabilidade social, promovido por governo mineiro, BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e Fiemg (Federação das Indústrias de Minas Gerais)--, a medida deve ser acompanhada pelo aumento de investimentos em países em desenvolvimento.
Em discurso de forte cunho social, o primeiro-ministro da Noruega elogiou o programa Fome Zero, considerado por ele um "bom exemplo de como um governo pode incluir o setor privado e outros atores, como povos indígenas e outros grupos vulneráveis, em esforços para alcançar metas comuns". Ele também fez elogios ao ministro José Graziano (Segurança Alimentar).
A Comissão Mundial sobre a Dimensão Social da Globalização, fórum de debates que conta com a participação da ex-primeira-dama Ruth Cardoso, foi apontada por Bondenik como uma importante iniciativa de diálogo global sobre a dimensão ética da elaboração de políticas.
Para o primeiro-ministro, a dimensão social deve também estar presente em negociações como a da Alca (Área de Livre Comércio das Américas) e aquelas travadas no âmbito da OMC (Organização Mundial de Comércio).
O presidente do BID, Enrique Iglesias, pregou a favor de uma "base ética de funcionamento do mercado", o que evitaria a propagação da corrupção. "A corrupção é muito grave em todo mundo e está espalhada na América Latina".
Para Iglesias, isso prejudica a percepção dos investidores, deteriora a credibilidade da luta contra a própria corrupção e atrasa investimentos sociais.
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