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07/08/2003
-
03h29
da Folha de S.Paulo, no Rio
Roberto Marinho deixa a viúva, Lily de Carvalho Marinho, três filhos, 11 netos e cinco bisnetos.
Ele se casou pela primeira vez aos 42 anos, em 1946, com Stella de Campos Goulart, morta em Nice, na França, em 1995, vítima de derrame sofrido após um assalto. O casal teve quatro filhos: Roberto Irineu, Paulo Roberto (morto em 1970 num acidente de automóvel), João Roberto e José Roberto.
Em 1971, com 67 anos, separou-se de Stella e se casou com Ruth Albuquerque, ligação que durou até 1989. Em setembro de 1991, com 87 anos, Roberto Marinho se casou pela terceira vez, agora com Lily Monique de Carvalho, 16 anos mais nova, miss França de 1938 e uma paixão da juventude.
Lily veio para o Brasil em 1939 e se casou com Horácio de Carvalho, dono do "Diário Carioca". Após a morte do marido, manteve forte amizade com Marinho, com quem acabou se casando.
Roberto Marinho começou a colecionar obras de arte na década de 30. Ao longo da vida reuniu um elogiado acervo de mais de 700 peças, com nomes representativos arte brasileira e artistas estrangeiros consagrados.
Apesar de nunca ter escrito nenhum livro, em 93 Marinho foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Um ano antes, lançara a coletânea de artigos "Uma Trajetória Liberal".
Os funcionários mais antigos das Organizações Globo costumavam se referir a Roberto Marinho como "Deus". Diziam que ele não admitia a idéia da morte e a Marinho atribuíam uma frase que ficou famosa entre jornalistas: "Se um dia eu vier a faltar..."
Durante décadas, Roberto Marinho --que sempre gostou de esportes de risco como boxe, corrida de carros, caça submarina e hipismo-- manteve uma rotina rigorosa de trabalho. Acordava às 6h e às 9h estava em "O Globo". Depois da inauguração da TV, ele passou a ir às tardes para a sede da emissora.
Marinho não era de muita badalação noturna. Preferia ficar na casa do Cosme Velho (zona sul), onde recebia amigos e personalidades para jantares. A propriedade, cortada pelo rio Carioca, tem amplo jardim com esculturas do próprio Marinho e de artistas famosos, como Bruno Giorgio. Nos jardins convivem araras, macacos e flamingos.
Os fins de semana geralmente eram passados em uma casa de 13 suítes erguida numa praia particular de Angra dos Reis, no litoral fluminense.
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Roberto Marinho deixa a viúva, Lily de Carvalho Marinho, três filhos, 11 netos e cinco bisnetos.
Ele se casou pela primeira vez aos 42 anos, em 1946, com Stella de Campos Goulart, morta em Nice, na França, em 1995, vítima de derrame sofrido após um assalto. O casal teve quatro filhos: Roberto Irineu, Paulo Roberto (morto em 1970 num acidente de automóvel), João Roberto e José Roberto.
Em 1971, com 67 anos, separou-se de Stella e se casou com Ruth Albuquerque, ligação que durou até 1989. Em setembro de 1991, com 87 anos, Roberto Marinho se casou pela terceira vez, agora com Lily Monique de Carvalho, 16 anos mais nova, miss França de 1938 e uma paixão da juventude.
Lily veio para o Brasil em 1939 e se casou com Horácio de Carvalho, dono do "Diário Carioca". Após a morte do marido, manteve forte amizade com Marinho, com quem acabou se casando.
Roberto Marinho começou a colecionar obras de arte na década de 30. Ao longo da vida reuniu um elogiado acervo de mais de 700 peças, com nomes representativos arte brasileira e artistas estrangeiros consagrados.
Apesar de nunca ter escrito nenhum livro, em 93 Marinho foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Um ano antes, lançara a coletânea de artigos "Uma Trajetória Liberal".
Os funcionários mais antigos das Organizações Globo costumavam se referir a Roberto Marinho como "Deus". Diziam que ele não admitia a idéia da morte e a Marinho atribuíam uma frase que ficou famosa entre jornalistas: "Se um dia eu vier a faltar..."
Durante décadas, Roberto Marinho --que sempre gostou de esportes de risco como boxe, corrida de carros, caça submarina e hipismo-- manteve uma rotina rigorosa de trabalho. Acordava às 6h e às 9h estava em "O Globo". Depois da inauguração da TV, ele passou a ir às tardes para a sede da emissora.
Marinho não era de muita badalação noturna. Preferia ficar na casa do Cosme Velho (zona sul), onde recebia amigos e personalidades para jantares. A propriedade, cortada pelo rio Carioca, tem amplo jardim com esculturas do próprio Marinho e de artistas famosos, como Bruno Giorgio. Nos jardins convivem araras, macacos e flamingos.
Os fins de semana geralmente eram passados em uma casa de 13 suítes erguida numa praia particular de Angra dos Reis, no litoral fluminense.
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