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08/08/2003
-
07h46
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A senadora Roseana Sarney (PFL-MA) decidiu mover ação de indenização por danos morais contra a União. Ela vai sustentar que o Ministério Público Federal a acusou indevidamente de envolvimento em desvio de verbas da extinta Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia) e prejudicou a sua pré-candidatura à Presidência da República, no ano passado.
"O jogo foi mudado de forma não correta. Ela tinha o direito de levar a sua pretensão à frente", disse o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, que a representará nessa ação.
A base da argumentação da ex-governadora será a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, da semana passada, que negou recurso do Ministério Público pela reabertura da investigação.
Mendes considerou que não havia nenhuma prova ou indício contra Roseana.
Em março de 2002, uma operação policial no escritório da empresa Lunus, da ex-governadora e de seu marido, Jorge Murad, resultou na apreensão de R$ 1,34 milhão em dinheiro. O fato provocou desgaste político, levando-a a desistir da candidatura à Presidência. O dinheiro já foi liberado.
Ela e o marido foram denunciados por prática de vários crimes, mas a Justiça Federal rejeitou o pedido de abertura da ação penal. Se condenada, a União poderá tentar transferir o ônus do pagamento da indenização para os procuradores virtualmente responsáveis.
Roseana quer indenização por danos morais
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A senadora Roseana Sarney (PFL-MA) decidiu mover ação de indenização por danos morais contra a União. Ela vai sustentar que o Ministério Público Federal a acusou indevidamente de envolvimento em desvio de verbas da extinta Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia) e prejudicou a sua pré-candidatura à Presidência da República, no ano passado.
"O jogo foi mudado de forma não correta. Ela tinha o direito de levar a sua pretensão à frente", disse o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, que a representará nessa ação.
A base da argumentação da ex-governadora será a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, da semana passada, que negou recurso do Ministério Público pela reabertura da investigação.
Mendes considerou que não havia nenhuma prova ou indício contra Roseana.
Em março de 2002, uma operação policial no escritório da empresa Lunus, da ex-governadora e de seu marido, Jorge Murad, resultou na apreensão de R$ 1,34 milhão em dinheiro. O fato provocou desgaste político, levando-a a desistir da candidatura à Presidência. O dinheiro já foi liberado.
Ela e o marido foram denunciados por prática de vários crimes, mas a Justiça Federal rejeitou o pedido de abertura da ação penal. Se condenada, a União poderá tentar transferir o ônus do pagamento da indenização para os procuradores virtualmente responsáveis.
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