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04/09/2003
-
02h02
RICARDO MIGNONE
da Folha Online
Seguindo orientação do líder, José Carlos Aleluia (BA), os deputados do PFL abandonaram o plenário da Câmara durante a votação do primeiro turno da reforma tributária. Segundo os pefelistas, o ato foi um protesto contra a reforma em si e de como vem sendo conduzida a negociação por parte do governo.
"Nós vamos dar dois votos contra. Um encaminhado pelo líder e outro dado pela fila de deputados que vai sair dessa casa porque não compactua com isso [reforma tributária]. A Câmara e o Congresso não podem e não devem permanecer submissos ao Palácio do Planalto", disse Aleluia.
O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), pediu para que o PFL permanecesse no plenário, afirmando que as negociações em torno da reforma continuarão em torno dos destaques [na Câmara] e no Senado.
"Eu faço pedido para que PFL permaneça, hoje estamos votando uma parte. Se em cada votação, os partidos que foram contra saírem da Casa, estaremos infringindo a prerrogativa regimental da maioria", disse João Paulo.
Aleluia pediu desculpas ao presidente da Casa e disse que seu partido não poderia mesmo participar da votação. Em seguida, orientados por ele, os pefelistas deixaram o plenário. O partido de oposição tem 69 deputados.
Na saída, os pefelistas cantaram o Hino Nacional Brasileiro no Salão Verde da Casa.
O líder do Prona, deputado Enéas Carneiro (SP), disse que os seis deputados de sua bancada seguiriam a decisão do PFL.
Apesar dos protesto de PFL e Prona, a votação será realizada ainda nesta madrugada.
Em protesto contra a reforma, PFL deixa o plenário da Câmara
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da Folha Online
Seguindo orientação do líder, José Carlos Aleluia (BA), os deputados do PFL abandonaram o plenário da Câmara durante a votação do primeiro turno da reforma tributária. Segundo os pefelistas, o ato foi um protesto contra a reforma em si e de como vem sendo conduzida a negociação por parte do governo.
"Nós vamos dar dois votos contra. Um encaminhado pelo líder e outro dado pela fila de deputados que vai sair dessa casa porque não compactua com isso [reforma tributária]. A Câmara e o Congresso não podem e não devem permanecer submissos ao Palácio do Planalto", disse Aleluia.
O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), pediu para que o PFL permanecesse no plenário, afirmando que as negociações em torno da reforma continuarão em torno dos destaques [na Câmara] e no Senado.
"Eu faço pedido para que PFL permaneça, hoje estamos votando uma parte. Se em cada votação, os partidos que foram contra saírem da Casa, estaremos infringindo a prerrogativa regimental da maioria", disse João Paulo.
Aleluia pediu desculpas ao presidente da Casa e disse que seu partido não poderia mesmo participar da votação. Em seguida, orientados por ele, os pefelistas deixaram o plenário. O partido de oposição tem 69 deputados.
Na saída, os pefelistas cantaram o Hino Nacional Brasileiro no Salão Verde da Casa.
O líder do Prona, deputado Enéas Carneiro (SP), disse que os seis deputados de sua bancada seguiriam a decisão do PFL.
Apesar dos protesto de PFL e Prona, a votação será realizada ainda nesta madrugada.
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