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15/04/2009 - 13h32

Senado afasta só 8 diretores até agora; Heráclito diz que mudança demora para ocorrer

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Quase um mês depois de anunciar a exoneração de 50 dos 181 diretores que integram o comando do Senado, a Casa Legislativa só afastou efetivamente oito servidores das suas funções. Os boletins administrativos do Senado registraram no período de 19 de março até o início desta semana a extinção de oito órgãos que integram a lista das 50 diretorias.

O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), confirma que as 50 exonerações vão ser efetivadas. Mas ressalta que as mudanças não ocorrem em curto prazo porque as áreas a serem extintas precisam passar anteriormente por um processo de reestruturação.

No dia 19 de março, Heráclito anunciou a exoneração imediata dos 50 servidores. A decisão de afastar os funcionários foi consequência do excesso de diretorias encontradas no Senado, no total de 181.

No ato assinado pelo primeiro-secretário, o senador pediu que o diretor-geral da instituição, Alexandre Gazineo, adotasse as 'providências necessárias' para a "imediata exoneração" de ocupantes de 50 cargos de direção ou função equivalente.

Apesar das exonerações ainda não terem saído do papel, Heráclito afirma que a Casa vem implementando uma série de medidas para reestruturar sua área administrativa --como a suspensão de licitações e a revisão de contratos com empresas terceirizadas.

Os boletins administrativos do Senado publicaram a extinção da Subsecretaria de Planejamento e Execução de Convênios, Coordenação de Análise de Notícias, Secretaria de Advocacia do Senado, Subsecretaria de Divulgação e Integração, Subsecretaria de Treinamento e Logística, Diretoria-Geral Adjunta na Diretoria-Geral, Subsecretaria de Apoio Técnico e Diretoria-Adjunta do Instituto Legislativo Brasileiro.

Depois de anunciar a extinção das 50 diretorias, o Senado também prometeu reduzir para 20, até o final de abril, outras 38 diretorias de secretarias da Casa. Em média, cada um desses diretores recebe uma gratificação mensal de R$ 2.400.

A Casa estima que, apenas com o corte no número de pagamentos de gratificações referentes a essas 18 diretorias --e mais as 50 que devem ser extintas --, o Senado deverá ter uma economia de cerca de R$ 1 milhão por mês.

A FGV (Fundação Getúlio Vargas) realiza estudo com o apoio de servidores do Senado para a reestruturação administrativa da Casa. O objetivo é aproximar o número de diretorias e secretarias do Senado ao que existia em 2001.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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