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16/06/2009 - 09h00

Sarney diz que não errou e descarta deixar presidência do Senado

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da Folha Online

Acuado por uma série de desvios administrativos dentro do Senado, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), 79, afirma que não errou ao indicar parentes para cargos na Casa e que não irá renunciar, informa reportagem de Fernando Rodrigues e Valdo Cruz, publicada nesta terça-feira pela Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).

"Olha, eu acho que eu tenho um nome que deve ser julgado com respeito pelo país. Eu tenho uma biografia, nunca alguém associou minha vida pública ao nepotismo. Os fatos que colocaram estou mandando examinar. O que estiver errado, se corrija. Se eu tiver algum erro, eu sou o primeiro a corrigir. Mas acho que nunca conduzi de outra maneira que não fosse com correção."

Sarney disse, sem citar nomes, suspeitar de sabotagem interna. "Não descarto essa hipótese. Até porque falam dos atos secretos, mas só aparecem os meus. Não tenho provas."

O peemedebista considera necessário mudar regras, mas afirma que erros praticados no passado podem ficar sem punição, pois "cada um deve julgar o que fez de errado e de certo". Ele afirmou que vai "exercer [o cargo] até o fim". "Minha vida foi sempre feita de desafios."

Sarney ainda reafirmou não ter percebido que recebia R$ 3.800 de auxílio-moradia por mês e disse que a nomeação de um neto teria sido à sua revelia. Sobre as sobrinhas, considera não haver erro.

"Não tenho nenhuma responsabilidade sobre o auxílio-moradia. No caso da minha sobrinha, eu estou assumindo. Não cometi erro nenhum. Querer julgar toda a minha vida por eu ter pedido por uma sobrinha de minha mulher, acho extremamente errado, uma injustiça em relação a mim. Eu deveria ser julgado com mais respeito. Sou o parlamentar mais antigo neste país. Estou fazendo um esforço grande na minha idade."

Leia a reportagem completa na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.

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Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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