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16/02/2004
-
18h51
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em Brasília
A falta de posição unânime e o pouco número de senadores do partido na Casa (7 de 13) levaram a bancada do PT a adiar para amanhã pela manhã qualquer decisão sobre apoiar a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o caso Waldomiro Diniz.
Apesar do discurso afinado com a defesa do governo, do ministro José Dirceu (Casa Civil) e do PT, a Folha Online apurou que quase a metade (seis) dos senadores petistas quer a CPI. A avaliação é a de que daria mais transparência às investigações.
Entre outros, estão nessa posição senadores como Tião Viana (AC) e Cristovam Buarque (DF). Contra a CPI se colocam o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (SP), e a líder do PT, Ideli Salvati (SC). Eduardo Suplicy (SP) sugeriu que se convocasse Dirceu para dar explicações na Comissão de Fiscalização e Controle (CFC), mas disse não se opor a uma investigação pela CPI.
PMDB e PFL
PMDB e PFL também marcaram para amanhã uma decisão sobre assinar ou não o pedido de CPI. No PMDB, nomes como Mão Santa (PI) e Papaléo Paes (AP) são dados como certos pelos defensores da CPI. O senador Maguito Vilela (GO) estaria insatisfeito e inclinado a assinar o pedido. Além dele, outros peemdebistas estariam condicionando sua assinatura a eventuais benefícios a serem concedidos pelo governo.
No PFL, seriam pelo menos 11 assinaturas pró-CPI. De acordo com o líder do partido no Senado, José Agripino (RN), o partido irá esperar as explicações do governo e, se não forem esclarecedoras, vão apoiar uma investigação do Senado.
"Nunca vi tanta trampolinagem junto. É um pilantra [Waldomiro Diniz]. Se esse cidadão estava a dez metros do presidente da República, o PT deve dar uma explicação. Do contrário, vai se endemizar a corrupção", afirmou Agripino.
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Com bancada dividida, PT adia decisão sobre assinar CPI
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da Folha Online, em Brasília
A falta de posição unânime e o pouco número de senadores do partido na Casa (7 de 13) levaram a bancada do PT a adiar para amanhã pela manhã qualquer decisão sobre apoiar a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o caso Waldomiro Diniz.
Apesar do discurso afinado com a defesa do governo, do ministro José Dirceu (Casa Civil) e do PT, a Folha Online apurou que quase a metade (seis) dos senadores petistas quer a CPI. A avaliação é a de que daria mais transparência às investigações.
Entre outros, estão nessa posição senadores como Tião Viana (AC) e Cristovam Buarque (DF). Contra a CPI se colocam o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (SP), e a líder do PT, Ideli Salvati (SC). Eduardo Suplicy (SP) sugeriu que se convocasse Dirceu para dar explicações na Comissão de Fiscalização e Controle (CFC), mas disse não se opor a uma investigação pela CPI.
PMDB e PFL
PMDB e PFL também marcaram para amanhã uma decisão sobre assinar ou não o pedido de CPI. No PMDB, nomes como Mão Santa (PI) e Papaléo Paes (AP) são dados como certos pelos defensores da CPI. O senador Maguito Vilela (GO) estaria insatisfeito e inclinado a assinar o pedido. Além dele, outros peemdebistas estariam condicionando sua assinatura a eventuais benefícios a serem concedidos pelo governo.
No PFL, seriam pelo menos 11 assinaturas pró-CPI. De acordo com o líder do partido no Senado, José Agripino (RN), o partido irá esperar as explicações do governo e, se não forem esclarecedoras, vão apoiar uma investigação do Senado.
"Nunca vi tanta trampolinagem junto. É um pilantra [Waldomiro Diniz]. Se esse cidadão estava a dez metros do presidente da República, o PT deve dar uma explicação. Do contrário, vai se endemizar a corrupção", afirmou Agripino.
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