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12/04/2004
-
19h15
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em Brasília
Como forma de marcar os dois meses do caso Waldomiro Diniz --que veio à tona no dia 13 de fevereiro--, a oposição no Senado (PFL, PSDB e PDT) espera aprovar requerimento para ouvir o ministro da Casa Civil, José Dirceu, e o presidente do PSDB, José Serra na CFC (Comissão de Fiscalização e Controle).
O requerimento, apresentado por líderes da oposição na semana passada, tem de ser aprovado por, no mínimo, nove senadores dos 17 que integram a comissão.
Desde que foi veiculada a fita em que o ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil aparece em 2002 negociando propina e dinheiro ilegal para campanhas eleitorais, a oposição vem pedindo a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). O governo atuou para barrar a iniciativa, argumentando serem suficientes as investigações sobre o caso da comissão de sindicância do Planalto, do Ministério Público e da Polícia Federal.
"Estamos pedindo a vinda do ministro José Dirceu e do presidente do meu partido, José Serra, para acabar com essa história de tudo ser culpa do Serra. Do Dirceu, queremos saber só sobre o Waldomiro mesmo", afirmou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio.
Ofensiva minguada
De acordo com o líder tucano, o dia será "recheado" de discursos relembrando os dois meses de investigações sem resultados. A oposição pretende também pedir mais rapidez ao STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento do mandado de segurança dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Jefferson Péres (PDT-AM) que pede a instalação da CPI, mas descarta dificultar a vida do governo nas votações das quatro medidas provisórias que estão na Casa.
As estratégias da oposição dificilmente surtirão resultados rápidos --o STF pode demorar para tomar uma decisão, os pedidos para ouvir Dirceu e Serra podem não ser aprovados na CFC e os discursos pró-CPI têm sido constantes desde o início do caso. Podem, no entanto, resgatar um assunto que o governo demorou dois meses para retirar da pauta.
Oposição quer convocar Dirceu e Serra para depoimento no Senado
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da Folha Online, em Brasília
Como forma de marcar os dois meses do caso Waldomiro Diniz --que veio à tona no dia 13 de fevereiro--, a oposição no Senado (PFL, PSDB e PDT) espera aprovar requerimento para ouvir o ministro da Casa Civil, José Dirceu, e o presidente do PSDB, José Serra na CFC (Comissão de Fiscalização e Controle).
O requerimento, apresentado por líderes da oposição na semana passada, tem de ser aprovado por, no mínimo, nove senadores dos 17 que integram a comissão.
Desde que foi veiculada a fita em que o ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil aparece em 2002 negociando propina e dinheiro ilegal para campanhas eleitorais, a oposição vem pedindo a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). O governo atuou para barrar a iniciativa, argumentando serem suficientes as investigações sobre o caso da comissão de sindicância do Planalto, do Ministério Público e da Polícia Federal.
"Estamos pedindo a vinda do ministro José Dirceu e do presidente do meu partido, José Serra, para acabar com essa história de tudo ser culpa do Serra. Do Dirceu, queremos saber só sobre o Waldomiro mesmo", afirmou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio.
Ofensiva minguada
De acordo com o líder tucano, o dia será "recheado" de discursos relembrando os dois meses de investigações sem resultados. A oposição pretende também pedir mais rapidez ao STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento do mandado de segurança dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Jefferson Péres (PDT-AM) que pede a instalação da CPI, mas descarta dificultar a vida do governo nas votações das quatro medidas provisórias que estão na Casa.
As estratégias da oposição dificilmente surtirão resultados rápidos --o STF pode demorar para tomar uma decisão, os pedidos para ouvir Dirceu e Serra podem não ser aprovados na CFC e os discursos pró-CPI têm sido constantes desde o início do caso. Podem, no entanto, resgatar um assunto que o governo demorou dois meses para retirar da pauta.
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