Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
29/06/2004 - 11h11

TJ do Rio investiga participação de juiz na campanha do PL

Publicidade

da Folha Online

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Miguel Pachá, entrou com uma representação no Conselho da Magistratura do tribunal pedindo investigação sobre a participação do juiz da 1ª Vara da Infância e da juventude Siro Darlan na convenção do PL que oficializou o senador Marcelo Crivella candidato à Prefeitura do Rio.

A Lei Orgânica da Magistratura proíbe a participação de juízes em atividades político-partidárias. O Conselho da Magistratura do TJRJ é formado por dez desembargadores, cinco eleitos e cinco escolhidos pelo presidente do tribunal.

Pachá enviou ao conselho recortes de jornais com reportagens sobre a participação de Darlan na campanha do PL.

Darlan afirmou que participou da convenção do PL "na condição de pai de Renato Darlan", 23, candidato a vereador pelo partido. Ele disse que o presidente do Tribunal de Justiça "agiu bem" ao pedir investigação sobre o caso.

Darlan é conhecido no Rio por decisões polêmicas. Entre outras, determinou a prisão do baixista da banda Queens of the Stone Age no Rock in Rio, em 2001. O baixista Nick Oliveri entrou no palco e ficou nu durante a apresentação da banda.
Darlan proibiu ainda a participação de cinco crianças e dois adolescentes no elenco da novela "Laços de Família", da Rede Globo, exibida em 2000, e exigiu que o programa fosse exibido após as 21h. O juiz também mandou cobrir as nádegas de Carla Perez em outdoors no Rio que anunciavam uma edição da revista "Playboy".

Especial
  • Veja o que já foi publicado sobre as decisões do juiz Siro Darlan
  • Veja o especial sobre eleições
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página