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17/08/2004
-
13h14
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb,afirmou que não irá pleitear junto ao presidente da República a transformação do seu cargo para ganhar status de ministro de Estado.
Ontem, o governo federal editou uma medida provisória transformando o cargo de presidente do Banco Central, ocupado hoje por Henrique Meirelles, em cargo de ministro.
Com isso, o presidente do BC terá o direito --como os demais ministros de Estado-- a foro privilegiado no STF (Supremo Tribunal Federal) em caso de processo na Justiça para crimes comuns e de responsabilidade.
Assim como Meirelles, Casseb enfrenta acusações em relação a movimentações de dinheiro fora do país que não teriam sido declaradas à Receita Federal.
"Eu não vou pleitear [status de ministro de Estado]. Para o Banco do Brasil não tem razão isso acontecer. Para o Banco Central, sem dúvida. Para grau de responsabilidade que o Banco Central tem isso é uma coisa que efetivamente se justifica", afirmou Casseb.
Questionado sobre sua ida ao Congresso Nacional para falar das acusações, ele afirmou que irá ao Senado assim que for chamado.
O Senado já convidou o presidente do BB para prestar esclarecimentos.
Mas até agora, nem Meirelles nem Casseb deram resposta aos convites para a participação em audiências públicas aprovados na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e na CFC (Comissão de Fiscalização e Controle) do Senado.
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O presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb,afirmou que não irá pleitear junto ao presidente da República a transformação do seu cargo para ganhar status de ministro de Estado.
Ontem, o governo federal editou uma medida provisória transformando o cargo de presidente do Banco Central, ocupado hoje por Henrique Meirelles, em cargo de ministro.
Com isso, o presidente do BC terá o direito --como os demais ministros de Estado-- a foro privilegiado no STF (Supremo Tribunal Federal) em caso de processo na Justiça para crimes comuns e de responsabilidade.
Assim como Meirelles, Casseb enfrenta acusações em relação a movimentações de dinheiro fora do país que não teriam sido declaradas à Receita Federal.
"Eu não vou pleitear [status de ministro de Estado]. Para o Banco do Brasil não tem razão isso acontecer. Para o Banco Central, sem dúvida. Para grau de responsabilidade que o Banco Central tem isso é uma coisa que efetivamente se justifica", afirmou Casseb.
Questionado sobre sua ida ao Congresso Nacional para falar das acusações, ele afirmou que irá ao Senado assim que for chamado.
O Senado já convidou o presidente do BB para prestar esclarecimentos.
Mas até agora, nem Meirelles nem Casseb deram resposta aos convites para a participação em audiências públicas aprovados na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e na CFC (Comissão de Fiscalização e Controle) do Senado.
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