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14/09/2000
-
19h43
WAGNER OLIVEIRA
da Agência Folha, em Curitiba (PR)
O governador do Paraná, Jaime Lerner (PFL), desapareceu da propaganda eleitoral gratuita na TV e no rádio de seus aliados na capital e no interior do Estado.
Desde o início da campanha, o governador não foi visto em nenhum programa do candidato a reeleição à Prefeitura de Curitiba, Cássio Taniguchi (PFL), engenheiro lançado e eleito no pleito anterior com apoio ostensivo de Lerner.
Passando atualmente por um mau momento político, o governador poderia tirar votos de seus aliados. Por isso, tem sido deixado de lado tanto na campanha pela TV quanto nos comícios e corpo a corpo.
Déficit nas contas públicas do Estado, impeachment de Antonio Belinati (PFL) da Prefeitura de Londrina, demissão da cúpula da Secretaria de Segurança Pública e denúncias de corrupção na Banestado Leasing são alguns do problemas que colaboraram para derrubar a popularidade de Lerner.
Outro que não aparece nos programas eleitorais gratuitos é o deputado federal e ex-ministro Rafael Greca (PFL-PR), antecessor de Taniguchi na Prefeitura de Curitiba e também desgastado politicamente.
Na eleição municipal anterior, o governador e Greca foram os principais cabos eleitorais de Taniguchi, até então um dos técnicos que integrava a equipe de Lerner responsável por projetos urbanistas que deram visibilidade nacional e internacional a Curitiba.
Até o prefeito cassado de Londrina, Antonio Belinati, aparece no programa eleitoral do candidato do PFL à prefeitura da cidade, Farage Khouri, mas não o governador.
Lerner tem como vice-governadora Emília Belinati (PTB), mulher do ex-prefeito de Londrina _também do PFL e um dos que colaboraram para reeleger o governador.
Lerner afirmou que não tem evitado participar da campanha municipal. "Estou fazendo demonstrações de apoio aos candidatos a prefeito", disse ele, ressaltando que "esta é a distância correta que um governador deve manter nas eleições municipais".
O governador do Paraná afirmou que o PFL e partidos coligados devem fazer entre 70% e 80% das prefeituras no interior do Estado, garantindo um predomínio da base de apoio do governo na maior parte do território paranaense.
"Hoje, o nome Lerner provoca rejeição no eleitorado. Por isso, ele está sendo mantido de fora dos programas eleitorais em Curitiba", afirmou o candidato do PT, Angelo Vanhoni.
"Nós temos questionado em nosso programa de TV porque o Cássio Taniguchi não mostra seu criador, o governador Jaime Lerner. O que eles têm a esconder?", questionou o candidato do PMDB, Maurício Requião.
A assessoria da campanha de Taniguchi disse que Lerner, que já foi prefeito por três vezes de Curitiba, continua sendo o "eleitor número de um" de Cássio Taniguchi. Ainda segundo a assessoria, o governador gravou depoimentos que devem ir ao ar na próxima semana no programa de TV do candidato do PFL.
Leia mais no especial Eleições Online.
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Lerner some das eleições municipais no PR
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da Agência Folha, em Curitiba (PR)
O governador do Paraná, Jaime Lerner (PFL), desapareceu da propaganda eleitoral gratuita na TV e no rádio de seus aliados na capital e no interior do Estado.
Desde o início da campanha, o governador não foi visto em nenhum programa do candidato a reeleição à Prefeitura de Curitiba, Cássio Taniguchi (PFL), engenheiro lançado e eleito no pleito anterior com apoio ostensivo de Lerner.
Passando atualmente por um mau momento político, o governador poderia tirar votos de seus aliados. Por isso, tem sido deixado de lado tanto na campanha pela TV quanto nos comícios e corpo a corpo.
Déficit nas contas públicas do Estado, impeachment de Antonio Belinati (PFL) da Prefeitura de Londrina, demissão da cúpula da Secretaria de Segurança Pública e denúncias de corrupção na Banestado Leasing são alguns do problemas que colaboraram para derrubar a popularidade de Lerner.
Outro que não aparece nos programas eleitorais gratuitos é o deputado federal e ex-ministro Rafael Greca (PFL-PR), antecessor de Taniguchi na Prefeitura de Curitiba e também desgastado politicamente.
Na eleição municipal anterior, o governador e Greca foram os principais cabos eleitorais de Taniguchi, até então um dos técnicos que integrava a equipe de Lerner responsável por projetos urbanistas que deram visibilidade nacional e internacional a Curitiba.
Até o prefeito cassado de Londrina, Antonio Belinati, aparece no programa eleitoral do candidato do PFL à prefeitura da cidade, Farage Khouri, mas não o governador.
Lerner tem como vice-governadora Emília Belinati (PTB), mulher do ex-prefeito de Londrina _também do PFL e um dos que colaboraram para reeleger o governador.
Lerner afirmou que não tem evitado participar da campanha municipal. "Estou fazendo demonstrações de apoio aos candidatos a prefeito", disse ele, ressaltando que "esta é a distância correta que um governador deve manter nas eleições municipais".
O governador do Paraná afirmou que o PFL e partidos coligados devem fazer entre 70% e 80% das prefeituras no interior do Estado, garantindo um predomínio da base de apoio do governo na maior parte do território paranaense.
"Hoje, o nome Lerner provoca rejeição no eleitorado. Por isso, ele está sendo mantido de fora dos programas eleitorais em Curitiba", afirmou o candidato do PT, Angelo Vanhoni.
"Nós temos questionado em nosso programa de TV porque o Cássio Taniguchi não mostra seu criador, o governador Jaime Lerner. O que eles têm a esconder?", questionou o candidato do PMDB, Maurício Requião.
A assessoria da campanha de Taniguchi disse que Lerner, que já foi prefeito por três vezes de Curitiba, continua sendo o "eleitor número de um" de Cássio Taniguchi. Ainda segundo a assessoria, o governador gravou depoimentos que devem ir ao ar na próxima semana no programa de TV do candidato do PFL.
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