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25/08/2004
-
12h58
JOÃO SANDRINI
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse hoje que analisa juntamente com a cúpula do governo se irá se antecipar a uma possível convocação do Senado e se explicar aos senadores por livre e
espontânea vontade.
Os senadores querem convocá-lo para para depor sobre denúncias de irregularidades fiscais e patrimoniais.
"Estamos analisando isso [a possibilidade de antecipar a convocação] com o comando político do governo e sob esse aspecto sou um homem disciplinado e sigo o ritual", disse o presidente do Banco Central.
Meirelles já foi, no início do mês, convidado para depor em duas comissões do Congresso: a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e a Comissão de Fiscalização e Controle.
No entanto, na época Meirelles ainda não tinha o status de ministro que lhe foi conferido por medida provisória editada pelo governo na semana passada. Com isso, somente podia ser convidado pelos parlamentares, e não convocado. Dessa forma, tinha o direito de marcar a data da audiência e até mesmo postergá-la por vários meses.
Agora, como ministro Meirelles poderá ser obrigado a comparecer em data definida. Além disso, o presidente do BC provavelmente será convocado pela Comissão Especial que analisará a MP que lhe conferiu status de ministro. Ela deve ser instalada hoje no Congresso.
Sobre a reportagem publicada pela Folha, de que Meirelles não teria convencido pelo menos dois dos seis membros da Comissão de Ética Pública do governo em depoimento realizado anteontem em São Paulo, o presidente do BC negou as informações.
"Na reunião que tivemos todos expressaram plena satisfação" [com minhas explicações], afirmou Meirelles ao chegar à reunião do Diretório Nacional do PTB em Brasília.
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Meirelles estuda hipótese de ir ao Senado antes mesmo da convocação
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse hoje que analisa juntamente com a cúpula do governo se irá se antecipar a uma possível convocação do Senado e se explicar aos senadores por livre e
espontânea vontade.
Os senadores querem convocá-lo para para depor sobre denúncias de irregularidades fiscais e patrimoniais.
"Estamos analisando isso [a possibilidade de antecipar a convocação] com o comando político do governo e sob esse aspecto sou um homem disciplinado e sigo o ritual", disse o presidente do Banco Central.
Meirelles já foi, no início do mês, convidado para depor em duas comissões do Congresso: a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e a Comissão de Fiscalização e Controle.
No entanto, na época Meirelles ainda não tinha o status de ministro que lhe foi conferido por medida provisória editada pelo governo na semana passada. Com isso, somente podia ser convidado pelos parlamentares, e não convocado. Dessa forma, tinha o direito de marcar a data da audiência e até mesmo postergá-la por vários meses.
Agora, como ministro Meirelles poderá ser obrigado a comparecer em data definida. Além disso, o presidente do BC provavelmente será convocado pela Comissão Especial que analisará a MP que lhe conferiu status de ministro. Ela deve ser instalada hoje no Congresso.
Sobre a reportagem publicada pela Folha, de que Meirelles não teria convencido pelo menos dois dos seis membros da Comissão de Ética Pública do governo em depoimento realizado anteontem em São Paulo, o presidente do BC negou as informações.
"Na reunião que tivemos todos expressaram plena satisfação" [com minhas explicações], afirmou Meirelles ao chegar à reunião do Diretório Nacional do PTB em Brasília.
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