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11/09/2004
-
05h47
SERGIO TORRES
da Folha de S.Paulo, no Rio
Adversários da governadora Rosinha Matheus (PMDB-RJ) e de seu marido, o ex-governador Anthony Garotinho, querem que a Polícia Federal e o Exército garantam a segurança da eleição em Campos. Oito pessoas ficaram feridas anteontem após tiroteio em comício do candidato a prefeito Carlos Alberto Campista (PDT).
Na noite anterior, ocorreu na cidade outro episódio violento relacionado à campanha. Um adolescente de 15 anos levou dois tiros no comício do candidato à prefeitura pelo PSDB, Paulo Feijó.
Campista é o candidato apoiado pelo prefeito de Campos, Arnaldo Vianna (PDT). Já Feijó aparece como líder nas últimas pesquisas de intenções de voto. Nenhum deles tem o apoio de Rosinha e de Garotinho, prefeito de Campos duas vezes e atual secretário de Segurança do Estado do Rio. Os Garotinho, que apóiam o peemedebista Geraldo Pudim, têm ido a Campos semanalmente participar da campanha do candidato.
O tiroteio de anteontem ocorreu no bairro Custodópolis. Foram baleados Vagner Veloso, Marciano Félix, Célio Crispim Júnior, Leonardo Machado e Luiz Antônio Alvarenga, coordenador da campanha do PDT, atingido na perna. Os pisoteados no tumulto também foram medicados.
Uma noite antes, em comício do PSDB no parque Santa Rosa, o adolescente foi baleado no tórax e no pescoço. Ele continua internado em hospital de Campos. Por causa do tiroteio, o evento foi suspenso antes do discurso de Feijó.
O PDT e o PSDB reclamam que a Polícia Militar não estava presente nos comícios em que aconteceram os tiroteios. Os dois partidos afirmam que enviaram ofícios ao 8º BPM (Batalhão de Polícia Militar) informando sobre os eventos e pedindo policiamento.
Ontem, as coligações de Campista e de Feijó e o candidato do PT a prefeito de Campos, Makhoul Moussallem, encaminharam uma petição conjunta à Justiça Eleitoral. O documento alega que, diante da falta de patrulhamento pela Polícia Militar, é necessário que, no dia da eleição, o policiamento da cidade seja reforçado pela PF e pelo Exército.
O advogado da coligação que apóia a candidatura de Feijó, Manoel do Rego Barros, afirmou à Folha que o pedido se fundamenta na participação do casal Garotinho na campanha do PMDB.
"A governadora e o secretário estão em campanha aberta pela eleição de Pudim. Como eles são os chefes da PM, estamos pedindo a Polícia Federal e o Exército em Campos", justificou o advogado.
A petição foi enviada à juíza Maria Tereza Gusmão Andrade, responsável pela fiscalização eleitoral em Campos. Até o fechamento desta edição, a magistrada não havia se manifestado sobre o pedido de PDT, PSDB e PT.
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Rivais dos Garotinho no RJ pedem proteção
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Adversários da governadora Rosinha Matheus (PMDB-RJ) e de seu marido, o ex-governador Anthony Garotinho, querem que a Polícia Federal e o Exército garantam a segurança da eleição em Campos. Oito pessoas ficaram feridas anteontem após tiroteio em comício do candidato a prefeito Carlos Alberto Campista (PDT).
Na noite anterior, ocorreu na cidade outro episódio violento relacionado à campanha. Um adolescente de 15 anos levou dois tiros no comício do candidato à prefeitura pelo PSDB, Paulo Feijó.
Campista é o candidato apoiado pelo prefeito de Campos, Arnaldo Vianna (PDT). Já Feijó aparece como líder nas últimas pesquisas de intenções de voto. Nenhum deles tem o apoio de Rosinha e de Garotinho, prefeito de Campos duas vezes e atual secretário de Segurança do Estado do Rio. Os Garotinho, que apóiam o peemedebista Geraldo Pudim, têm ido a Campos semanalmente participar da campanha do candidato.
O tiroteio de anteontem ocorreu no bairro Custodópolis. Foram baleados Vagner Veloso, Marciano Félix, Célio Crispim Júnior, Leonardo Machado e Luiz Antônio Alvarenga, coordenador da campanha do PDT, atingido na perna. Os pisoteados no tumulto também foram medicados.
Uma noite antes, em comício do PSDB no parque Santa Rosa, o adolescente foi baleado no tórax e no pescoço. Ele continua internado em hospital de Campos. Por causa do tiroteio, o evento foi suspenso antes do discurso de Feijó.
O PDT e o PSDB reclamam que a Polícia Militar não estava presente nos comícios em que aconteceram os tiroteios. Os dois partidos afirmam que enviaram ofícios ao 8º BPM (Batalhão de Polícia Militar) informando sobre os eventos e pedindo policiamento.
Ontem, as coligações de Campista e de Feijó e o candidato do PT a prefeito de Campos, Makhoul Moussallem, encaminharam uma petição conjunta à Justiça Eleitoral. O documento alega que, diante da falta de patrulhamento pela Polícia Militar, é necessário que, no dia da eleição, o policiamento da cidade seja reforçado pela PF e pelo Exército.
O advogado da coligação que apóia a candidatura de Feijó, Manoel do Rego Barros, afirmou à Folha que o pedido se fundamenta na participação do casal Garotinho na campanha do PMDB.
"A governadora e o secretário estão em campanha aberta pela eleição de Pudim. Como eles são os chefes da PM, estamos pedindo a Polícia Federal e o Exército em Campos", justificou o advogado.
A petição foi enviada à juíza Maria Tereza Gusmão Andrade, responsável pela fiscalização eleitoral em Campos. Até o fechamento desta edição, a magistrada não havia se manifestado sobre o pedido de PDT, PSDB e PT.
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