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19/09/2004
-
12h12
SERGIO TORRES
da Folha de S.Paulo, no Rio
O candidato do PMDB à Prefeitura do Rio, Luiz Paulo Conde, deixou de ser a prioridade do casal Garotinho na eleição. Mal colocado nas pesquisas, em atrito com a governadora Rosinha Matheus e o marido, Anthony Garotinho, Conde não terá mais os recursos e o apoio que esperava ter a duas semanas do 3 de outubro.
Garotinho e Rosinha decidiram priorizar a campanha na Baixada Fluminense (região metropolitana do Estado) e em Campos (norte fluminense), sua cidade natal.
A opção da governadora e de seu marido tem um significado real: Conde está sendo abandonado por eles e pelo partido.
O abandono consolidou-se com a divulgação, na semana passada, da última pesquisa do Ibope. Ela indica que, se a eleição fosse agora, o prefeito Cesar Maia (PFL) estaria reeleito no primeiro turno com 48% das intenções de voto.
Ex-governador, prefeito de Campos duas vezes e presidente regional do PMDB, Garotinho concluiu ser praticamente irreversível a situação de Conde indicada pela pesquisa -11% das intenções, empatado tecnicamente com Marcelo Crivella, do PL, com 14%, em razão da margem de erro de 3,1 pontos percentuais.
Em conseqüência da avaliação, decidiu investir recursos e tempo em municípios onde o partido tem chance de ir ao segundo turno, principalmente Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti (todos na Baixada) e Campos.
O primeiro exemplo do que espera Conde até a eleição aconteceu anteontem. Ele aguardou Rosinha durante 90 minutos diante do restaurante popular da Central do Brasil (centro). A governadora gravaria uma participação no programa eleitoral do candidato.
Os desentendimentos entre Conde e os Garotinho vêm de antes da campanha. Conde queria o deputado federal Júlio Lopes (PP) como vice. Garotinho impôs o pastor Manuel Ferreira na chapa e articulou uma aliança que traria Leonel Brizola (PDT) como candidato com o apoio do PMDB. Brizola morreu, a aliança foi esquecida, e Conde voltou a ser o candidato de Garotinho.
Na campanha, Garotinho só esteve em 1 dos 11 programas eleitorais de Conde na TV. Rosinha, em sete. Não há no Rio outdoors de Conde com os Garotinho. Em Campos, Duque de Caxias e Nova Iguaçu, os candidatos locais estão ao lado do casal nos outdoors espalhados pelos bairros. Não houve, também, aporte de recursos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Luiz Paulo Conde
Leia o que já foi publicado sobre Anthony Garotinho
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Casal Garotinho abandona campanha de Conde
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da Folha de S.Paulo, no Rio
O candidato do PMDB à Prefeitura do Rio, Luiz Paulo Conde, deixou de ser a prioridade do casal Garotinho na eleição. Mal colocado nas pesquisas, em atrito com a governadora Rosinha Matheus e o marido, Anthony Garotinho, Conde não terá mais os recursos e o apoio que esperava ter a duas semanas do 3 de outubro.
Garotinho e Rosinha decidiram priorizar a campanha na Baixada Fluminense (região metropolitana do Estado) e em Campos (norte fluminense), sua cidade natal.
A opção da governadora e de seu marido tem um significado real: Conde está sendo abandonado por eles e pelo partido.
O abandono consolidou-se com a divulgação, na semana passada, da última pesquisa do Ibope. Ela indica que, se a eleição fosse agora, o prefeito Cesar Maia (PFL) estaria reeleito no primeiro turno com 48% das intenções de voto.
Ex-governador, prefeito de Campos duas vezes e presidente regional do PMDB, Garotinho concluiu ser praticamente irreversível a situação de Conde indicada pela pesquisa -11% das intenções, empatado tecnicamente com Marcelo Crivella, do PL, com 14%, em razão da margem de erro de 3,1 pontos percentuais.
Em conseqüência da avaliação, decidiu investir recursos e tempo em municípios onde o partido tem chance de ir ao segundo turno, principalmente Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti (todos na Baixada) e Campos.
O primeiro exemplo do que espera Conde até a eleição aconteceu anteontem. Ele aguardou Rosinha durante 90 minutos diante do restaurante popular da Central do Brasil (centro). A governadora gravaria uma participação no programa eleitoral do candidato.
Os desentendimentos entre Conde e os Garotinho vêm de antes da campanha. Conde queria o deputado federal Júlio Lopes (PP) como vice. Garotinho impôs o pastor Manuel Ferreira na chapa e articulou uma aliança que traria Leonel Brizola (PDT) como candidato com o apoio do PMDB. Brizola morreu, a aliança foi esquecida, e Conde voltou a ser o candidato de Garotinho.
Na campanha, Garotinho só esteve em 1 dos 11 programas eleitorais de Conde na TV. Rosinha, em sete. Não há no Rio outdoors de Conde com os Garotinho. Em Campos, Duque de Caxias e Nova Iguaçu, os candidatos locais estão ao lado do casal nos outdoors espalhados pelos bairros. Não houve, também, aporte de recursos.
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