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30/10/2004
-
14h26
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A Justiça Eleitoral determinou ontem a apreensão de R$ 318.200 na sede do Diretório do PMDB em Campos. A ação aumentou o clima de instabilidade e a suspeita de compra de votos na eleição de amanhã.
Na cidade, 280 km distante do Rio, o candidato do PMDB, Geraldo Pudim, disputa o segundo turno contra Carlos Alberto Campista (PDT). Pudim, que venceu o primeiro turno com 33,54% dos votos --contra 27,78% do adversário--, tem o apoio do ex-governador Anthony Garotinho.
A ação de ontem, que só terminou na madrugada, foi realizada pela Polícia Militar em conjunto com o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e o Ministério Público Estadual.
Segundo informações da polícia, no local havia três sacolas idênticas, duas delas vazias e outra pela metade, na qual estava o dinheiro apreendido. As sacolas vazias levantam suspeita, segundo a PM, que o montante poderia ser maior e já havia sido distribuído. A polícia estima que o montante total seria de R$ 1,5 milhão.
Também foram encontrados títulos de eleitor, documentos e listagens de beneficiários do programa de transferência de renda do governo estadual Cheque-Cidadão, além de 2.200 pulseiras supostamente usadas para compra de votos.
Anthony Garotinho chegou ao local 15 minutos depois do início das buscas pela polícia. Disse que o dinheiro seria utilizado para o pagamento de militantes. Em seu programa de rádio, transmitido na cidade, afirmou estar sendo vítima de perseguição política.
A juíza eleitoral da região, Denise Appolinária, assegurou que haverá eleição amanhã, disse que não aceitará pressões e que analisará o caso com cautela. A eleição terá reforço de 500 homens do Exército.
Justiça Eleitoral apreende R$ 318 mil na sede do PMDB em Campos
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da Folha Online, no Rio
A Justiça Eleitoral determinou ontem a apreensão de R$ 318.200 na sede do Diretório do PMDB em Campos. A ação aumentou o clima de instabilidade e a suspeita de compra de votos na eleição de amanhã.
Na cidade, 280 km distante do Rio, o candidato do PMDB, Geraldo Pudim, disputa o segundo turno contra Carlos Alberto Campista (PDT). Pudim, que venceu o primeiro turno com 33,54% dos votos --contra 27,78% do adversário--, tem o apoio do ex-governador Anthony Garotinho.
A ação de ontem, que só terminou na madrugada, foi realizada pela Polícia Militar em conjunto com o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e o Ministério Público Estadual.
Segundo informações da polícia, no local havia três sacolas idênticas, duas delas vazias e outra pela metade, na qual estava o dinheiro apreendido. As sacolas vazias levantam suspeita, segundo a PM, que o montante poderia ser maior e já havia sido distribuído. A polícia estima que o montante total seria de R$ 1,5 milhão.
Também foram encontrados títulos de eleitor, documentos e listagens de beneficiários do programa de transferência de renda do governo estadual Cheque-Cidadão, além de 2.200 pulseiras supostamente usadas para compra de votos.
Anthony Garotinho chegou ao local 15 minutos depois do início das buscas pela polícia. Disse que o dinheiro seria utilizado para o pagamento de militantes. Em seu programa de rádio, transmitido na cidade, afirmou estar sendo vítima de perseguição política.
A juíza eleitoral da região, Denise Appolinária, assegurou que haverá eleição amanhã, disse que não aceitará pressões e que analisará o caso com cautela. A eleição terá reforço de 500 homens do Exército.
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