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17/11/2009 - 18h07

Comissão do Senado aprova novo embaixador para Argentina

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da Agência Senado

A CRE (Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional) aprovou hoje a indicação do diplomata Enio Cordeiro para o cargo de embaixador do Brasil na Argentina. O relator da indicação, senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), apresentou parecer favorável.

"Cuida-se de diplomata que alia ao conhecimento técnico o zelo pela coisa pública, a integral dedicação às tarefas que lhe foram conferidas. Aos atributos profissionais, pode-se agregar a lhaneza no trato e a retidão de caráter", disse.

Em sua exposição, Enio Cordeiro ressaltou que essa é a sua primeira designação para a chefia de uma embaixada. O diplomata passou por diversos cargos e missões internacionais, sendo que desde 2004 na área da América Latina.

Os senadores Roberto Cavalcanti (PRB-PB), Aloizio Mercadante (PT-SP) e José Agripino (DEM-RN) manifestaram preocupação com a relação comercial entre os dois países, principalmente a partir da crise financeira internacional e das restrições impostas pela Argentina às importações.

Para Enio, os saldos e déficits estruturais na balança comercial não devem ser vistos como motivo de preocupação, pois representam apenas momentos econômicos e não barreiras permanentes. Ele assinalou que no setor automotivo, Argentina e Brasil já praticam o livre comércio a integração é vista como um patrimônio pelas sociedades dos dois países.

"Nas relações bilaterais, Brasil e Argentina nunca tiveram um momento político tão favorável. Temos uma aliança estratégica em que as dificuldades apenas demonstram a intensidade do relacionamento. Temos uma perfeita fluidez de diálogo", afirmou.

Agripino ainda quis saber a opinião do diplomata sobre o ingresso da Venezuela no bloco do Mercosul. O diplomata disse que "faz todo o sentido" o ingresso da Venezuela no Mercosul, pois não se pode confundir o bloco comercial com um "clube de presidentes", quando se trata de uma associação de estados que tem regras.

Na avaliação de Enio, essa questão deve ser analisada sob o prisma econômico, uma vez que as exportações brasileiras para a Venezuela não param de crescer desde 2003. Ele inclusive disse ver "grande liberdade de imprensa" no país governado por Hugo Chavez.

 

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