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01/11/2004
-
20h33
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha, em Maceió
Depois de perder a Prefeitura de Maceió, capital administrada pelo PSB há 12 anos, a frente de esquerda formada por PT e PSB em Alagoas corre o risco de não ter candidato forte para disputar a sucessão estadual em 2006.
A prefeita Katia Born (PSB), que não conseguiu eleger seu sucessor, o atual vice-prefeito Alberto Sexta Feira (PSB), perde espaço como uma possível candidata da frente à sucessão do governador Ronaldo Lessa (PSB).
Hoje, um dia depois da derrota na eleição municipal, lideranças do PT e do PSB em Alagoas manifestaram disposição de manter a aliança política no Estado até a eleição de 2006.
A vitória do pedetista Cícero Almeida para a Prefeitura de Maceió, apoiado pelo PTB, PFL, PP e PPS, consolidou uma nova força política no Estado, liderada pelo usineiro e deputado federal João Lyra (PTB). Ontem, o deputado dizia que a eleição de Almeida fortalece seu nome para a disputa estadual daqui a dois anos.
Afastados da disputa no segundo turno, o senador Renan Calheiros (PMDB) e o senador Teotônio Vilela Filho (PSDB) formam uma terceira força política no Estado, que também articula a candidatura para o governo.Com uma base política forte em todo o Estado, Calheiros pode ser visto como a "noiva" cortejada pelas correntes de Lyra e do PT-PSB.
A quarta força política em Alagoas, a senadora Heloisa Helena (PSOL), pode disputar a presidência da República pelo seu novo partido ou tentar a reeleição para o Senado.
O presidente estadual do PSB, o deputado federal Jurandir Bóia, disse ontem que o partido irá se reunir daqui a algumas semanas para definir que rumo político irá tomar. Segundo ele, a aliança com o PT deve ser mantida.
A falta de nomes para a disputa, no entanto, pode levar o PSB a uma coligação que dê densidade à uma eventual candidatura de Lessa ao Senado. Para Bóia, o partido errou ao não criar novas lideranças políticas durante os seis anos em que estiveram no governo do Estado e os 12 em que ficaram na prefeitura. "Nos acomodamos com os nomes de Lessa e Katia [Born]. Mas vamos tentar recuperar nos dois anos que temos", disse Bóia.
Para o deputado Paulo Fernando dos Santos (PT), o Paulão, presidente do diretório regional do PT em Alagoas, a aliança com o PSB deveria ser mantida além de 2006. Ele disse ainda que uma eventual aproximação com o PMDB de Calheiros não será aceita pelo partido.
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Derrotada na eleição, frente PT-PSB não tem candidato para 2006 em AL
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Depois de perder a Prefeitura de Maceió, capital administrada pelo PSB há 12 anos, a frente de esquerda formada por PT e PSB em Alagoas corre o risco de não ter candidato forte para disputar a sucessão estadual em 2006.
A prefeita Katia Born (PSB), que não conseguiu eleger seu sucessor, o atual vice-prefeito Alberto Sexta Feira (PSB), perde espaço como uma possível candidata da frente à sucessão do governador Ronaldo Lessa (PSB).
Hoje, um dia depois da derrota na eleição municipal, lideranças do PT e do PSB em Alagoas manifestaram disposição de manter a aliança política no Estado até a eleição de 2006.
A vitória do pedetista Cícero Almeida para a Prefeitura de Maceió, apoiado pelo PTB, PFL, PP e PPS, consolidou uma nova força política no Estado, liderada pelo usineiro e deputado federal João Lyra (PTB). Ontem, o deputado dizia que a eleição de Almeida fortalece seu nome para a disputa estadual daqui a dois anos.
Afastados da disputa no segundo turno, o senador Renan Calheiros (PMDB) e o senador Teotônio Vilela Filho (PSDB) formam uma terceira força política no Estado, que também articula a candidatura para o governo.Com uma base política forte em todo o Estado, Calheiros pode ser visto como a "noiva" cortejada pelas correntes de Lyra e do PT-PSB.
A quarta força política em Alagoas, a senadora Heloisa Helena (PSOL), pode disputar a presidência da República pelo seu novo partido ou tentar a reeleição para o Senado.
O presidente estadual do PSB, o deputado federal Jurandir Bóia, disse ontem que o partido irá se reunir daqui a algumas semanas para definir que rumo político irá tomar. Segundo ele, a aliança com o PT deve ser mantida.
A falta de nomes para a disputa, no entanto, pode levar o PSB a uma coligação que dê densidade à uma eventual candidatura de Lessa ao Senado. Para Bóia, o partido errou ao não criar novas lideranças políticas durante os seis anos em que estiveram no governo do Estado e os 12 em que ficaram na prefeitura. "Nos acomodamos com os nomes de Lessa e Katia [Born]. Mas vamos tentar recuperar nos dois anos que temos", disse Bóia.
Para o deputado Paulo Fernando dos Santos (PT), o Paulão, presidente do diretório regional do PT em Alagoas, a aliança com o PSB deveria ser mantida além de 2006. Ele disse ainda que uma eventual aproximação com o PMDB de Calheiros não será aceita pelo partido.
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