Publicidade
Publicidade
06/12/2004
-
18h30
da Folha Online, em Brasília
O relator da CPI do Banestado, que investiga o envio de remessa ilegal de dinheiro ao exterior por meio de contas CC-5), deputado José Mentor (PT-SP), apresentará o parecer sobre os trabalhos da comissão na próxima quinta-feira, após um ano e meio de investigações.
O relatório deverá ser votado a partir do dia 16 de dezembro, uma vez que, depois de lido, são concedidos cinco dias para apresentação de destaques e mais um dia para que o relator possa elaborar seu parecer.
Segundo Mentor, de US$ 80 bilhões a US$ 150 bilhões foram remetidos ilegalmente para paraísos fiscais por intermédio das contas CC-5.
Ele disse que parte dos recursos seriam provenientes do tráfico de drogas, de mulheres, de armas e do desvio de recursos públicos. Uma das providências requeridas pela CPI é a repatriação desse dinheiro, informou o parlamentar.
Polêmica
A apresentação do relatório deve opor novamente petistas e tucanos. O relatório aponta como um dos principais responsáveis pela evasão de divisas investigada o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco. Para os tucanos, o relator quer culpar o representante do governo Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o relator, Gustavo Franco é apontado pelas investigações como o principal responsável pelo mecanismo que permitiu o desvio de dinheiro ilegal para o exterior. "Gustavo Franco criou o dispositivo formal para que os bancos enviassem dinheiro ilegalmente ao exterior", disse o relator.
Segundo o presidente da CPI, senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), o relatório de Mentor não representa uma novidade. "Isto já era esperado", disse o tucano.
A CPI foi alvo de críticas devido ao excesso de sigilos quebrados e a tentativa de uso político com o vazamento de informações.
Os autores destes vazamentos não foram identificados, mas dados vazados da CPI atingiram figuras importantes do governo, como o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o ex-presidente do Banco do Brasil, Cassio Casseb, e um dos integrantes da CPI e vice-líder do governo no Senado, Ney Suassuna (PMDB-PB).
Com Agência Brasil
Mentor apresenta relatório da CPI do Banestado na quinta-feira
Publicidade
O relator da CPI do Banestado, que investiga o envio de remessa ilegal de dinheiro ao exterior por meio de contas CC-5), deputado José Mentor (PT-SP), apresentará o parecer sobre os trabalhos da comissão na próxima quinta-feira, após um ano e meio de investigações.
O relatório deverá ser votado a partir do dia 16 de dezembro, uma vez que, depois de lido, são concedidos cinco dias para apresentação de destaques e mais um dia para que o relator possa elaborar seu parecer.
Segundo Mentor, de US$ 80 bilhões a US$ 150 bilhões foram remetidos ilegalmente para paraísos fiscais por intermédio das contas CC-5.
Ele disse que parte dos recursos seriam provenientes do tráfico de drogas, de mulheres, de armas e do desvio de recursos públicos. Uma das providências requeridas pela CPI é a repatriação desse dinheiro, informou o parlamentar.
Polêmica
A apresentação do relatório deve opor novamente petistas e tucanos. O relatório aponta como um dos principais responsáveis pela evasão de divisas investigada o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco. Para os tucanos, o relator quer culpar o representante do governo Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o relator, Gustavo Franco é apontado pelas investigações como o principal responsável pelo mecanismo que permitiu o desvio de dinheiro ilegal para o exterior. "Gustavo Franco criou o dispositivo formal para que os bancos enviassem dinheiro ilegalmente ao exterior", disse o relator.
Segundo o presidente da CPI, senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), o relatório de Mentor não representa uma novidade. "Isto já era esperado", disse o tucano.
A CPI foi alvo de críticas devido ao excesso de sigilos quebrados e a tentativa de uso político com o vazamento de informações.
Os autores destes vazamentos não foram identificados, mas dados vazados da CPI atingiram figuras importantes do governo, como o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o ex-presidente do Banco do Brasil, Cassio Casseb, e um dos integrantes da CPI e vice-líder do governo no Senado, Ney Suassuna (PMDB-PB).
Com Agência Brasil
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice