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Tarso defende reforma política para evitar casos de corrupção como no DF
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GRACILIANO ROCHA
da Agência Folha, em Porto Alegre
O ministro Tarso Genro (Justiça) disse ontem que casos de corrupção como os revelados no governo do Distrito Federal irão se repetir enquanto o Brasil não realizar uma reforma política e voltou a defender a instituição do financiamento público de campanha para inibir a troca de favores.
Segundo ele, o financiamento público de campanha inibiria as relações entre políticos e empresas que fazem doações ilegais em troca de favorecimentos em contratos públicos.
Tarso disse que o aumento do controle, por meio dessa modalidade de financiamento, minimizaria a troca de favores entre o político e quem banca as campanhas.
"[Financiamento público] reduziria drasticamente o achaque que os políticos fazem em relação aos empresários. E reduziria o grau de corrupção ativa dos empresários sobre os políticos. Poderia terminar essa relação perversa", disse o ministro, em Porto Alegre.
O ministro também disse que escândalos políticos são revelados com maior frequência por causa, segundo ele, do aumento das investigações dos casos de corrupção. "Não é verdade que a política esteja podre no Brasil. O que há é um ataque frontal à corrupção em todos os níveis."
Provável nome petista na disputa pelo governo do Rio Grande do Sul, Tarso esteve na capital gaúcha para se reunir com empresários e participou do lançamento do programa "Território da Paz" na zona metropolitana de Porto Alegre.
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