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27/12/2004
-
18h44
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Depois de muita discussão ficou sem acordo o encerramento dos trabalhos da CPI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Banestado. O relator, deputado José Mentor (PT-SP) promete recorrer à Justiça para garantir a votação do seu relatório.
Mentor ainda não decidiu ainda quais os mecanismos irá usar para reverter o encerramento dos trabalhos da CPI, mas adiantou que quer tentar resolver a questão internamente. Se não for possível, o deputado pode até recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ver seu parecer votado.
Já o presidente da Comissão, senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), vai encaminhar ao Ministério Público o relatório final de Mentor e o seu voto em separado.
Guerra de indiciamentos
Uma verdadeira guerra de indiciamentos se travou nos últimos dias dentro da CPI do Banestado.
Enquanto Mentor pediu o indiciamento do ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco, Antero Paes de Barros, em seu relatório alternativo, pede o indiciamento do atual presidente do BC, Henrique Meirelles, e do ex-presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb.
Para Antero Paes de Barros, José Mentor tentou obstruir a votação do relatório final da CPI devido ao conteúdo do seu voto em separado.
A guerra entre Mentor e Antero foi declarada ainda no ano passado. Os dois se acusaram mutuamente, entre outras coisas, de vazamento das informações sigilosas em poder da CPI.
Irritado com a posição dos petistas que afirmaram ser ilegal sua decisão de encerrar a CPI, Paes de Barros também acusou o PT de tentar proteger o ex-presidente da Transbrasil, Antônio Celso Cipriani, que seria um dos principais doadores da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Leia mais
CPI do Banestado é encerrada sem votação do relatório final
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI do Banestado
Mentor pode recorrer a STF para votar relatório final da CPI do Banestado
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da Folha Online, em Brasília
Depois de muita discussão ficou sem acordo o encerramento dos trabalhos da CPI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Banestado. O relator, deputado José Mentor (PT-SP) promete recorrer à Justiça para garantir a votação do seu relatório.
Mentor ainda não decidiu ainda quais os mecanismos irá usar para reverter o encerramento dos trabalhos da CPI, mas adiantou que quer tentar resolver a questão internamente. Se não for possível, o deputado pode até recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ver seu parecer votado.
Já o presidente da Comissão, senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), vai encaminhar ao Ministério Público o relatório final de Mentor e o seu voto em separado.
Guerra de indiciamentos
Uma verdadeira guerra de indiciamentos se travou nos últimos dias dentro da CPI do Banestado.
Enquanto Mentor pediu o indiciamento do ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco, Antero Paes de Barros, em seu relatório alternativo, pede o indiciamento do atual presidente do BC, Henrique Meirelles, e do ex-presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb.
Para Antero Paes de Barros, José Mentor tentou obstruir a votação do relatório final da CPI devido ao conteúdo do seu voto em separado.
A guerra entre Mentor e Antero foi declarada ainda no ano passado. Os dois se acusaram mutuamente, entre outras coisas, de vazamento das informações sigilosas em poder da CPI.
Irritado com a posição dos petistas que afirmaram ser ilegal sua decisão de encerrar a CPI, Paes de Barros também acusou o PT de tentar proteger o ex-presidente da Transbrasil, Antônio Celso Cipriani, que seria um dos principais doadores da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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