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02/02/2005 - 13h41

Dra. Havanir deixa o Prona e se filia ao PSDB

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da Folha Online

Eleita com mais de 681 mil votos , a deputada estadual Havanir Nimtz deixou o Prona e deve ser apresentada hoje como a nova integrante do PSDB.

Ontem, durante a abertura dos trabalhos da Assembléia, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) deu as boas vindas à mais nova integrante do partido.

Com a ida de Havanir ao PSDB, sobe para vinte o número de deputados tucanos na Assembléia. Eleita deputada em 2002, Havanir já foi vereadora em São Paulo. Em 1996 e no ano passado, perdeu a eleição para a Prefeitura de São Paulo.

Denúncia

A nova integrante do PSDB já foi alvo de investigação pela Justiça Eleitoral. Isso porque em 2003 houve uma denúncia de um suposto esquema pelo qual o Prona comercializava vagas para quem quisesse concorrer à Assembléia e justificava a cobrança como a venda de cartilhas doutrinárias.

O caso fez com que a Corregedoria Regional Eleitoral de São Paulo determinasse a sua quebra do sigilo bancário e fiscal.

Microfilmes de cheques obtidos pelo Agora --emitidos e compensados em 2001 por duas pessoas que se candidataram pelo partido em 2002-- revelaram que O dinheiro da venda de cartilhas do Prona caiu em contas pessoais do deputado federal Enéas Carneiro (SP) e de Havanir. Ao final, o processo foi arquivado.

Por mais de uma vez, ela chegou a ser alvo de manifestações na Assembléia em favor da cassação de seus direitos políticos.

Ela também enfrentou uma sindicância na Câmara Municipal de São Paulo, onde exercia mandato de vereadora, por quebra de decoro parlamentar, mas foi absolvida.

Bomba atômica

Ainda em 2003, Havanir subiu no plenário da Assembléia para ler uma carta do presidente nacional do Prona, o deputado federal Enéas Carneiro, em defesa da bomba atômica.

A carta, endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, repudiava a assinatura do governo no tratado de desarmamento nuclear e também fala sobre a reserva de água potável no país.

"Os Estados Unidos não atacam a China porque aquele país possui a bomba atômica", disse Havanir. De acordo com a carta, o momento atual representa a "oportunidade ímpar de o Brasil romper com o modelo imperialista e reafirmar sua soberania nacional".

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