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15/02/2005
-
03h48
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
Eleito quatro vezes deputado federal pelo PT de SP, Luiz Eduardo Greenhalgh, 56, foi advogado de causas humanitárias e teve sua biografia ligada à defesa dos desaparecidos durante a Ditadura Militar brasileira.
Defendeu lideranças sindicais e políticas perseguidas pela ditadura, entre elas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e participou da fundação do Comitê Brasileiro pela Anistia. Foi ainda um dos coordenadores do projeto "Brasil Nunca Mais", para denunciar os crimes da ditatura.
Membro fundador do PT, Greenhalg foi filiado de 1974 a 1980 ao MDB, partido que até então reunia a oposição civil à ditadura. Trabalhou como advogados dos jornais "O Movimento", "Em Tempo", "Versus", "Brasil Mulher", "Nós Mulheres" e "Resistência"; defendeu o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Estudou direito na faculdade do Largo São Francisco (USP) entre 1969 e 1973.
No Congresso, Greenhalgh participou da Comissão de Constituição e Justiça e dos Direitos Humanos, entre outras.
Foi ainda vice de Luiza Erundina na Prefeitura de São Paulo (1989-1992). Tomou posse em janeiro de 1989, quando assumiu também a Secretaria de Negócios Extraordinários. Em novembro, porém, deixou o cargo em meio a denúncias, que nunca se confirmaram, que o envolviam na cobrança de propina da empresa de construção Lubeca.
Licenciado da vice-prefeitura, Greenhalgh exerceu o mandato de deputado de 3 de janeiro a 2 de abril de 1990, na vaga de Plínio de Arruda Sampaio, sendo efetivado na cadeira em 17 de setembro de 1990.
Voltou a ser eleito suplente de deputado federal em 1994. Assumiu o mandato em 2 de janeiro de 1997, no lugar de Celso Daniel, que tomara posse como prefeito de Santo André (SP). Como advogado, defendeu os líderes do MST José Rainha Jr. e João Pedro Stedile.
Em 1998, foi novamente eleito suplente, mas assumiu o mandato em 3 de janeiro de 2001. Em 2002, Greenhalgh foi indicado pelo PT para acompanhar as investigações do assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, em janeiro. Em outubro, foi reeleito deputado com 147.819 votos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh
Leia o que já foi publicado sobre eleições na Câmara
Saiba quem é Luiz Eduardo Greenhalgh
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da Folha de S.Paulo
Eleito quatro vezes deputado federal pelo PT de SP, Luiz Eduardo Greenhalgh, 56, foi advogado de causas humanitárias e teve sua biografia ligada à defesa dos desaparecidos durante a Ditadura Militar brasileira.
Defendeu lideranças sindicais e políticas perseguidas pela ditadura, entre elas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e participou da fundação do Comitê Brasileiro pela Anistia. Foi ainda um dos coordenadores do projeto "Brasil Nunca Mais", para denunciar os crimes da ditatura.
Membro fundador do PT, Greenhalg foi filiado de 1974 a 1980 ao MDB, partido que até então reunia a oposição civil à ditadura. Trabalhou como advogados dos jornais "O Movimento", "Em Tempo", "Versus", "Brasil Mulher", "Nós Mulheres" e "Resistência"; defendeu o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Estudou direito na faculdade do Largo São Francisco (USP) entre 1969 e 1973.
No Congresso, Greenhalgh participou da Comissão de Constituição e Justiça e dos Direitos Humanos, entre outras.
Foi ainda vice de Luiza Erundina na Prefeitura de São Paulo (1989-1992). Tomou posse em janeiro de 1989, quando assumiu também a Secretaria de Negócios Extraordinários. Em novembro, porém, deixou o cargo em meio a denúncias, que nunca se confirmaram, que o envolviam na cobrança de propina da empresa de construção Lubeca.
Licenciado da vice-prefeitura, Greenhalgh exerceu o mandato de deputado de 3 de janeiro a 2 de abril de 1990, na vaga de Plínio de Arruda Sampaio, sendo efetivado na cadeira em 17 de setembro de 1990.
Voltou a ser eleito suplente de deputado federal em 1994. Assumiu o mandato em 2 de janeiro de 1997, no lugar de Celso Daniel, que tomara posse como prefeito de Santo André (SP). Como advogado, defendeu os líderes do MST José Rainha Jr. e João Pedro Stedile.
Em 1998, foi novamente eleito suplente, mas assumiu o mandato em 3 de janeiro de 2001. Em 2002, Greenhalgh foi indicado pelo PT para acompanhar as investigações do assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, em janeiro. Em outubro, foi reeleito deputado com 147.819 votos.
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