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17/02/2005
-
21h53
KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Anapu (PA)
O Exército enviou hoje 110 homens para Anapu, no oeste do Pará, como parte da Operação Pacajá. A decisão de acionar o Exército para tentar controlar os focos de tensão no Estado partiu do governo federal, após o assassinato da missionária Dorothy Stang, no sábado.
A polícias Federal e Civil utilizaram um helicóptero Black Hawk, do Exército, para fazer o primeiro reconhecimento aéreo da região de Anapu em que houve o crime. Outros dois helicópteros estão sendo deslocados de Manaus para Anapu para dar o suporte às polícias como parte da Operação Pacajá.
Os primeiros militares chegaram a Anapu, localizada às margens da rodovia Transamazônica, por volta de 7h15. O barulho do helicóptero Black Hawk acordou os moradores. Logo as ruas de terra batida ficaram agitadas, com os curiosos saindo de suas casas. A aeronave pousou em um campo de futebol trazendo 36 militares da 2ª Brigada de Infantaria de Selva de Marabá.
Outros 74 homens chegaram no final da manhã em um caminhão, trazendo mais veículos para a operação.
O comandante da operação em Anapu, capitão de infantaria Wanderli Baptista da Silva Júnior, disse que as tropas vão fazer patrulhamento nas rotas terrestres da região e seguiram para as áreas mais tensas dos conflitos agrários. "Não é uma trabalho de polícia, é um trabalho de manutenção da ordem e restabelecimento da ordem", disse o comandante.
Tropas com cerca de 40 homens foram enviadas também aos municípios de Porto de Moz, Senador José Porfírio, Pacajá, Parauapebas e Novo Repartimento.
O comando geral da Operação Pacajá está centralizada em Altamira, sob a coordenação do general de brigada, Jair Cesar Nass, da 23ª Infantaria de Selva de Marabá.
"Com esse reforço do Exército na parte que precisávamos, que é o sobrevôo na região, nós vamos avançar e muito as investigações. Já estamos fazendo contatos para que os acusados se apresentem", disse o delegado da PF Ualame Machado.
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Exército chega a Anapu para patrulhamento
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da Agência Folha, em Anapu (PA)
O Exército enviou hoje 110 homens para Anapu, no oeste do Pará, como parte da Operação Pacajá. A decisão de acionar o Exército para tentar controlar os focos de tensão no Estado partiu do governo federal, após o assassinato da missionária Dorothy Stang, no sábado.
A polícias Federal e Civil utilizaram um helicóptero Black Hawk, do Exército, para fazer o primeiro reconhecimento aéreo da região de Anapu em que houve o crime. Outros dois helicópteros estão sendo deslocados de Manaus para Anapu para dar o suporte às polícias como parte da Operação Pacajá.
Os primeiros militares chegaram a Anapu, localizada às margens da rodovia Transamazônica, por volta de 7h15. O barulho do helicóptero Black Hawk acordou os moradores. Logo as ruas de terra batida ficaram agitadas, com os curiosos saindo de suas casas. A aeronave pousou em um campo de futebol trazendo 36 militares da 2ª Brigada de Infantaria de Selva de Marabá.
Outros 74 homens chegaram no final da manhã em um caminhão, trazendo mais veículos para a operação.
O comandante da operação em Anapu, capitão de infantaria Wanderli Baptista da Silva Júnior, disse que as tropas vão fazer patrulhamento nas rotas terrestres da região e seguiram para as áreas mais tensas dos conflitos agrários. "Não é uma trabalho de polícia, é um trabalho de manutenção da ordem e restabelecimento da ordem", disse o comandante.
Tropas com cerca de 40 homens foram enviadas também aos municípios de Porto de Moz, Senador José Porfírio, Pacajá, Parauapebas e Novo Repartimento.
O comando geral da Operação Pacajá está centralizada em Altamira, sob a coordenação do general de brigada, Jair Cesar Nass, da 23ª Infantaria de Selva de Marabá.
"Com esse reforço do Exército na parte que precisávamos, que é o sobrevôo na região, nós vamos avançar e muito as investigações. Já estamos fazendo contatos para que os acusados se apresentem", disse o delegado da PF Ualame Machado.
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