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06/03/2005 - 22h09

Operação Pacificação fecha cerco contra exploração de madeira no PA

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da Agência Folha

Como parte da Operação Pacificação, no Pará, o Exército, o Ibama e a Polícia Federal fecharam o cerco durante o fim de semana ao comércio e exploração ilegal de madeira na reserva extrativista Verde Para Sempre, área com 1,3 milhão de hectares --quase a metade da área do Estado de Sergipe-- e localizada no município de Porto de Móz (PA).

Até o fim deste mês o Exército, o Ibama e a Polícia Militar Ambiental planejam montar dois postos móveis nos rios que circundam a reserva para coibir o transporte de madeira, que é feito por meio de balsas.

Além do combate à madeira ilegal, as tropas também realizam barreiras nas estradas em busca de armas. Anteontem, foram apreendidos oito revólveres. Os fiscais do Ibama pararam duas balsas carregadas de madeira, mas o produto estava com a documentação legalizada, segundo o órgão federal.

A reserva foi criada por meio de decreto do governo federal no ano passado. As operações na região devem prosseguir na segunda-feira.

A ação em Porto de Móz faz parte da Operação Pacificação, que planeja cumprir cerca de 50 mandados de prisão no Pará e deve durar quatro meses. Na sexta-feira, três pessoas foram presas.

A ação foi desencadeada com o apoio de tropas do Exército, em 13 cidades do Pará e está dividida geograficamente em quatro cidades: Altamira, Marabá, Itaituba e Novo Progresso.

As ações vinham sendo programadas havia dois anos, segundo o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência da República, mas foram aceleradas em razão do assassinato da missionária Dorothy Stang, 73, morta com seis tiros no último dia 12, em Anapu, no oeste do Pará.

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