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23/09/2000 - 03h45

ACM diz que brigou para levar Ford à BA

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da Agência Folha, em Salvador

Uma indústria automotiva que está sendo construída fora de Salvador (BA) tornou-se o principal tema do discurso dos dois principais candidatos à prefeitura da capital -Antonio Imbassahy (PFL) e Nelson Pellegrino (PT).

Anteontem o PFL utilizou seu programa para dizer que foi o responsável pela ida da Ford ao Estado. "Foi uma luta titânica que empreendemos no Brasil, inclusive contra o governo federal, para que ele abrisse os olhos e visse que a Bahia e o Nordeste necessitavam de uma industrialização completa e perfeita", disse Antonio Carlos Magalhães, principal cabo eleitoral de Imbassahy.

O PFL responsabilizou o PT gaúcho por ter deixado escapar a fábrica da Ford. "Olívio Dutra provocou enorme insegurança na sociedade gaúcha.
Rompeu o acordo firmado entre o governo anterior e a Ford e, em conseqüência disso, a montadora desistiu de se instalar no Estado", disse o locutor. "O prejuízo foi incalculável para a economia gaúcha."

Em seguida, afirmou que o governo baiano travou uma batalha política e administrativa para convencer os dirigentes da Ford. "O governo da Bahia enfrentou as reações mais estranhas, o preconceito do governador Mário Covas (SP), a inveja de segmentos da imprensa e uma oposição cerrada de outros Estados."

O governador César Borges (PFL) e o senador Paulo Souto (PFL) disseram que o PT baiano votou contra a instalação da Ford. Imbassahy também tentou capitalizar a ida da Ford para a Bahia. "Com a instalação da Ford, o mercado imobiliário e a ocupação hoteleira vão dar um grande salto em Salvador. É inaceitável que alguém possa votar contra um projeto como o da Ford", disse o atual prefeito, referindo-se a Nelson Pellegrino, seu principal adversário.

Em seu horário eleitoral, Pellegrino disse que não votou contra a instalação da Ford. "Fui contra os benefícios concedidos para a montadora, o que é diferente." O PT também resolveu aumentar as críticas a ACM em seu horário político.
(LUIZ FRANCISCO)

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