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20/04/2005
-
23h04
MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba
O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, sugeriu nesta quarta-feira que o ministro Ciro Gomes (Integração Nacional) apresse sua saída da sigla "e deixe de desrespeitar companheiros do partido". Foi uma reação à notícia de que o ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva estuda trocar o PPS pelo PSB até outubro e disputar o governo do Rio pelo novo partido, no próximo ano.
"O que ele [Ciro] ainda está fazendo no PPS? Desmoralizando o partido?", perguntou Freire, dizendo esperar que o ministro "respeite os companheiros do Rio" enquanto continuar no partido. Ele disse que a deputada federal Denise Frossard (PPS-RJ) já é a pré-candidata do PPS ao governo do seu Estado.
Freire se tornou um adversário interno do ministro no PPS por não conseguir convencê-lo a deixar o governo Lula e seguir com ele para a oposição. O presidente nacional do PPS fez ironias sobre o projeto político de Ciro no Rio. "Soube que o Lerner [ex-governador do Paraná Jaime Lerner] também pretende disputar o governo do Rio. Vai ser uma briga boa [no PSB]: Lerner versus Ciro", afirmou.
No ano retrasado, Lerner trocou o PFL do Paraná pelo PSB do Rio com a intenção de disputar a prefeitura carioca, mas não prosseguiu no plano. A assessoria do ex-governador não confirma a pretensão apontada por Freire.
Em visita a Curitiba para filiar sindicalistas a seu partido, o presidente do PPS --que é deputado federal por Pernambuco --confirmou a intenção de concorrer à presidência da República em 2006. "Só não disputo se houver um acordo com partidos aliados sobre outro nome", disse, citando "entendimentos com o PDT e o PV".
Ele disse que não parte dele, mas do governo Lula, a precipitação do processo sucessório. "Foi ele [governo] quem precipitou o debate." Freire voltou às críticas ao governo que já teve o PPS como aliado dizendo que "do governo do PT se sobressaem duas coisas: a política econômica de FHC que, apesar de eu não concordar com ela, está dando certo, e a articulação interna para a reeleição de Lula".
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Freire sugere a Ciro que apresse saída do PPS
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da Agência Folha, em Curitiba
O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, sugeriu nesta quarta-feira que o ministro Ciro Gomes (Integração Nacional) apresse sua saída da sigla "e deixe de desrespeitar companheiros do partido". Foi uma reação à notícia de que o ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva estuda trocar o PPS pelo PSB até outubro e disputar o governo do Rio pelo novo partido, no próximo ano.
"O que ele [Ciro] ainda está fazendo no PPS? Desmoralizando o partido?", perguntou Freire, dizendo esperar que o ministro "respeite os companheiros do Rio" enquanto continuar no partido. Ele disse que a deputada federal Denise Frossard (PPS-RJ) já é a pré-candidata do PPS ao governo do seu Estado.
Freire se tornou um adversário interno do ministro no PPS por não conseguir convencê-lo a deixar o governo Lula e seguir com ele para a oposição. O presidente nacional do PPS fez ironias sobre o projeto político de Ciro no Rio. "Soube que o Lerner [ex-governador do Paraná Jaime Lerner] também pretende disputar o governo do Rio. Vai ser uma briga boa [no PSB]: Lerner versus Ciro", afirmou.
No ano retrasado, Lerner trocou o PFL do Paraná pelo PSB do Rio com a intenção de disputar a prefeitura carioca, mas não prosseguiu no plano. A assessoria do ex-governador não confirma a pretensão apontada por Freire.
Em visita a Curitiba para filiar sindicalistas a seu partido, o presidente do PPS --que é deputado federal por Pernambuco --confirmou a intenção de concorrer à presidência da República em 2006. "Só não disputo se houver um acordo com partidos aliados sobre outro nome", disse, citando "entendimentos com o PDT e o PV".
Ele disse que não parte dele, mas do governo Lula, a precipitação do processo sucessório. "Foi ele [governo] quem precipitou o debate." Freire voltou às críticas ao governo que já teve o PPS como aliado dizendo que "do governo do PT se sobressaem duas coisas: a política econômica de FHC que, apesar de eu não concordar com ela, está dando certo, e a articulação interna para a reeleição de Lula".
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