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30/05/2005
-
16h41
FABIANA FUTEMA
GUILHERME GORGULHO
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, disse hoje que não se sente decepcionado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Gil afirmou que sabe das dificuldades que o governo Lula encontra para mudar as coisas. 'Não me decepcionei porque sei que as coisas são complicadas. Não é fácil conciliar um ideário reformista profundo com o status quo, com as coisas como estão", disse ele ao participar do ciclo de sabatinas da Folha.
Segundo Gil, o governo encontra dificuldades para mudar essa situação. "O deslocamento a ser feito é muito difícil. O Chico Buarque diz que ainda que Lula possa não ter atendido a todas as expectativas, ainda vota nele."
Indagado sobre os motivos que o levaram a participar do governo Lula, após ter apoiado Fernando Henrique Cardoso, Gil disse que não havia contradição nisso. "Porque achei que era hora. Porque é uma mudança relativa de agenda. Acho que é interessante para o país, essa coisa do rodízio, da rotatividade. Tem uma série de coisas de agenda, como reforma agrária, que acredito que Lula vai ter certo interesse em pautar questões nessas áreas."
Gil afirmou que apoiou FHC até seu último dia de governo. "A chegada de Lula poderia ser interessante para a progressão politico-gerencial-governamental brasileira. Foi isso que me fez [participar do governo]. Além do mais, o PSDB vinha de oito anos de governo, de um governo que apoiei até o fim."
O ministro da Cultura é o terceiro entrevistado da série de dez sabatinas que a Folha promoverá ao longo deste ano.
O primeiro entrevistado, em 22 de março, foi o médico e colunista da Folha Drauzio Varella. Severino Cavalcanti (PP-PE), presidente da Câmara dos Deputados, foi o entrevistado no evento do dia 2 de maio.
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Gil diz que é difícil conciliar "ideário reformista" com status quo
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GUILHERME GORGULHO
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, disse hoje que não se sente decepcionado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Gil afirmou que sabe das dificuldades que o governo Lula encontra para mudar as coisas. 'Não me decepcionei porque sei que as coisas são complicadas. Não é fácil conciliar um ideário reformista profundo com o status quo, com as coisas como estão", disse ele ao participar do ciclo de sabatinas da Folha.
Segundo Gil, o governo encontra dificuldades para mudar essa situação. "O deslocamento a ser feito é muito difícil. O Chico Buarque diz que ainda que Lula possa não ter atendido a todas as expectativas, ainda vota nele."
Indagado sobre os motivos que o levaram a participar do governo Lula, após ter apoiado Fernando Henrique Cardoso, Gil disse que não havia contradição nisso. "Porque achei que era hora. Porque é uma mudança relativa de agenda. Acho que é interessante para o país, essa coisa do rodízio, da rotatividade. Tem uma série de coisas de agenda, como reforma agrária, que acredito que Lula vai ter certo interesse em pautar questões nessas áreas."
Gil afirmou que apoiou FHC até seu último dia de governo. "A chegada de Lula poderia ser interessante para a progressão politico-gerencial-governamental brasileira. Foi isso que me fez [participar do governo]. Além do mais, o PSDB vinha de oito anos de governo, de um governo que apoiei até o fim."
O ministro da Cultura é o terceiro entrevistado da série de dez sabatinas que a Folha promoverá ao longo deste ano.
O primeiro entrevistado, em 22 de março, foi o médico e colunista da Folha Drauzio Varella. Severino Cavalcanti (PP-PE), presidente da Câmara dos Deputados, foi o entrevistado no evento do dia 2 de maio.
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