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30/05/2005
-
17h25
FABIANA FUTEMA
GUILHERME GORGULHO
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online
Ao defender a descriminalização das drogas, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, que foi preso na década de 70 com maconha, disse que deixou de fumar aos 50 anos. "Não fumo mais. Deixei [a maconha] quando fiz 50 anos."
Gil, 62 anos, disse nesta segunda-feira, durante sabatina promovida pela Folha, que é a favor da descriminalização das drogas. Ele afirmou que a questão precisa ser tratada como um problema de saúde pública e não como um crime.
"Por que tem que ser proibido? Para se ter tráfico, traficante e toda uma cadeia que existe só para manter o que é ilegal? A gestão desse problema precisa ser uma questão de saúde pública, pois é mais tranqüila", disse.
Para Gil, a transferência do problema das drogas para a saúde pública seria compensada pela agregação da sociedade e resgate de jovens talentos.
Discriminação racial
O ministro defendeu a utilização das cotas raciais para permitir a inclusão dos negros no ensino superior. "É a discriminação positiva que vem sendo usada. Existe a discriminação negativa e a positiva. As estatísticas estão cansadas de mostrar que os negros não competem em igualdade com os brancos", afirmou ele.
Sobre o caso de racismo envolvendo o jogador de futebol brasileiro Grafite, Gil afirmou que ele usou os mecanismos da lei para se defender. "O episódio de São Paulo foi uma tentativa do atingido usar os mecanismos da lei."
Para ele, questões como essa estão recebendo o "tratamento adequado".
O ministro Gilberto Gil é o terceiro entrevistado da série de dez sabatinas que a Folha promoverá ao longo deste ano.
O primeiro entrevistado, em 22 de março, foi o médico e colunista da Folha Drauzio Varella. Severino Cavalcanti (PP-PE), presidente da Câmara dos Deputados, foi o segundo.
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Gil diz que deixou de fumar maconha aos 50 anos
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GUILHERME GORGULHO
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online
Ao defender a descriminalização das drogas, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, que foi preso na década de 70 com maconha, disse que deixou de fumar aos 50 anos. "Não fumo mais. Deixei [a maconha] quando fiz 50 anos."
Gil, 62 anos, disse nesta segunda-feira, durante sabatina promovida pela Folha, que é a favor da descriminalização das drogas. Ele afirmou que a questão precisa ser tratada como um problema de saúde pública e não como um crime.
"Por que tem que ser proibido? Para se ter tráfico, traficante e toda uma cadeia que existe só para manter o que é ilegal? A gestão desse problema precisa ser uma questão de saúde pública, pois é mais tranqüila", disse.
Para Gil, a transferência do problema das drogas para a saúde pública seria compensada pela agregação da sociedade e resgate de jovens talentos.
Discriminação racial
O ministro defendeu a utilização das cotas raciais para permitir a inclusão dos negros no ensino superior. "É a discriminação positiva que vem sendo usada. Existe a discriminação negativa e a positiva. As estatísticas estão cansadas de mostrar que os negros não competem em igualdade com os brancos", afirmou ele.
Sobre o caso de racismo envolvendo o jogador de futebol brasileiro Grafite, Gil afirmou que ele usou os mecanismos da lei para se defender. "O episódio de São Paulo foi uma tentativa do atingido usar os mecanismos da lei."
Para ele, questões como essa estão recebendo o "tratamento adequado".
O ministro Gilberto Gil é o terceiro entrevistado da série de dez sabatinas que a Folha promoverá ao longo deste ano.
O primeiro entrevistado, em 22 de março, foi o médico e colunista da Folha Drauzio Varella. Severino Cavalcanti (PP-PE), presidente da Câmara dos Deputados, foi o segundo.
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