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21/06/2005
-
10h33
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
da Folha de S.Paulo
Antes de tomar posse nesta terça-feira, às 16h, a nova ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, terá uma série de reuniões no Ministério de Minas e Energia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou ontem o nome de Dilma para substituir José Dirceu, conforme antecipou Kennedy Alencar na última sexta. Lula deve ainda ampliar a reforma ministerial.
Dilma vai se reunir hoje com o ministro interino Maurício Tolmasquim, conversar com secretários e assessores do ministério e presidirá, pela última vez, a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.
Tolmasquim, que preside EPE (Empresa de Pesquisa Energética), empresa responsável pelo planejamento do setor elétrico, disse que foi convidado ontem a assumir o ministério interinamente e que, enquanto permanecer no cargo, dará continuidade ao trabalho que vinha sendo feito por Dilma.
Ele disse que receberia da ministra hoje as instruções sobre o comando da pasta. Durante o reunião do comitê, que contará com a participação do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), será feita uma avaliação do acidente com duas linhas de transmissão de furnas que transportam energia de Itaipu.
As linhas que caíram na semana passada não chegaram a provocar queda no fornecimento de energia, mas levaram o ONS a adotar procedimentos de emergência para garantir a segurança do sistema elétrico.
Reforma
O tamanho da reforma ministerial dependerá do sucesso ou fracasso de um acordo com o PMDB e com o PP. O presidente estuda oferecer mais duas pastas aos peemedebistas, que já têm duas, e uma posição de primeiro escalão aos pepistas.
A intenção de Lula é dobrar o atual espaço do PMDB. O partido já tem as pastas da Previdência, chefiada por Romero Jucá (RR), e das Comunicações, dirigida pelo deputado Eunício Oliveira (CE). Ambos são da ala governista.
Se vingar a idéia de oferecer pastas ao PMDB, Lula pretende incluir a das Minas e Energia na negociação. Um possível substituto para a ministra seria o atual presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau.
Ligado ao senador José Sarney, o presidente da Eletrobrás, mesmo sem filiação ao PMDB, seria uma solução ao mesmo tempo técnica e política para o cargo.
Lula ainda mantém a dúvida sobre a conveniência de acabar com a pasta da Coordenação Política, hoje nas mãos de Aldo Rebelo (PC do B), que também deverá retornar à Câmara.
Os petistas mais cotados para substituir Aldo se sua pasta for mantida são o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (SP) e Jaques Wagner (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Dilma Rousseff
Leia o que já foi publicado sobre a reforma ministerial
Dilma assume Casa Civil hoje; Lula deve ampliar reforma ministerial
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da Folha Online, em Brasília
da Folha de S.Paulo
Antes de tomar posse nesta terça-feira, às 16h, a nova ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, terá uma série de reuniões no Ministério de Minas e Energia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou ontem o nome de Dilma para substituir José Dirceu, conforme antecipou Kennedy Alencar na última sexta. Lula deve ainda ampliar a reforma ministerial.
Dilma vai se reunir hoje com o ministro interino Maurício Tolmasquim, conversar com secretários e assessores do ministério e presidirá, pela última vez, a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.
Tolmasquim, que preside EPE (Empresa de Pesquisa Energética), empresa responsável pelo planejamento do setor elétrico, disse que foi convidado ontem a assumir o ministério interinamente e que, enquanto permanecer no cargo, dará continuidade ao trabalho que vinha sendo feito por Dilma.
Ele disse que receberia da ministra hoje as instruções sobre o comando da pasta. Durante o reunião do comitê, que contará com a participação do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), será feita uma avaliação do acidente com duas linhas de transmissão de furnas que transportam energia de Itaipu.
As linhas que caíram na semana passada não chegaram a provocar queda no fornecimento de energia, mas levaram o ONS a adotar procedimentos de emergência para garantir a segurança do sistema elétrico.
Reforma
O tamanho da reforma ministerial dependerá do sucesso ou fracasso de um acordo com o PMDB e com o PP. O presidente estuda oferecer mais duas pastas aos peemedebistas, que já têm duas, e uma posição de primeiro escalão aos pepistas.
A intenção de Lula é dobrar o atual espaço do PMDB. O partido já tem as pastas da Previdência, chefiada por Romero Jucá (RR), e das Comunicações, dirigida pelo deputado Eunício Oliveira (CE). Ambos são da ala governista.
Se vingar a idéia de oferecer pastas ao PMDB, Lula pretende incluir a das Minas e Energia na negociação. Um possível substituto para a ministra seria o atual presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau.
Ligado ao senador José Sarney, o presidente da Eletrobrás, mesmo sem filiação ao PMDB, seria uma solução ao mesmo tempo técnica e política para o cargo.
Lula ainda mantém a dúvida sobre a conveniência de acabar com a pasta da Coordenação Política, hoje nas mãos de Aldo Rebelo (PC do B), que também deverá retornar à Câmara.
Os petistas mais cotados para substituir Aldo se sua pasta for mantida são o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (SP) e Jaques Wagner (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social).
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