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02/07/2005
-
13h24
da Folha Online
Em sessão conjunta da Câmara e do Senado, o Congresso Nacional criou a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista do "Mensalão", para investigar o suposto pagamento de mesada pelo PT a deputados do PP e do PL em troca de votos a projetos de interesse do Executivo.
Em entrevista exclusiva à Folha de S.Paulo no início de junho, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) afirmou que os parlamentares recebiam o que chamou de um "mensalão" de R$ 30 mil do tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
Segundo Jefferson, o dinheiro do "mensalão" vinha de estatais de empresas privadas e chegava a Brasília "em malas" para ser distribuído em ação comandada pelo tesoureiro, com a ajuda de "operadores" como o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza e o líder do PP na Câmara, José Janene (PR).
Jefferson afirmou que a cúpula do PTB rejeitou a oferta do "mensalão". Segundo ele, a prática durou até o começo do ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou conhecimento do caso, por ele próprio.
Na entrevista e em seu depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, o petebista poupou o presidente Lula, mas envolveu o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, e outros integrantes do que ele chama de "cabeça" do PT: o presidente do partido, José Genoino; Delúbio Soares; o secretário-geral do PT, Sílvio Pereira; e o secretário de Comunicação do partido, Marcelo Sereno.
Desgastado pelas denúncias, Dirceu (PT-SP) deixou o Ministério da Casa Civil e reassumiu seu mandato de deputado. O ex-ministro foi substituído por Dilma Rousseff, que deixou o Ministério de Minas e Energia.
Especial
Leia a cobertura completa sobre o caso da mesada no Congresso
Caso do "mensalão" teve início com denúncia de Roberto Jefferson
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Em sessão conjunta da Câmara e do Senado, o Congresso Nacional criou a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista do "Mensalão", para investigar o suposto pagamento de mesada pelo PT a deputados do PP e do PL em troca de votos a projetos de interesse do Executivo.
Em entrevista exclusiva à Folha de S.Paulo no início de junho, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) afirmou que os parlamentares recebiam o que chamou de um "mensalão" de R$ 30 mil do tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
Caio Guatelli/Folha Imagem |
Roberto Jefferson, autor das denúncias do "mensalão" |
Jefferson afirmou que a cúpula do PTB rejeitou a oferta do "mensalão". Segundo ele, a prática durou até o começo do ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou conhecimento do caso, por ele próprio.
Na entrevista e em seu depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, o petebista poupou o presidente Lula, mas envolveu o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, e outros integrantes do que ele chama de "cabeça" do PT: o presidente do partido, José Genoino; Delúbio Soares; o secretário-geral do PT, Sílvio Pereira; e o secretário de Comunicação do partido, Marcelo Sereno.
Desgastado pelas denúncias, Dirceu (PT-SP) deixou o Ministério da Casa Civil e reassumiu seu mandato de deputado. O ex-ministro foi substituído por Dilma Rousseff, que deixou o Ministério de Minas e Energia.
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