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30/06/2005
-
18h23
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) entrou em contradição ao comentar a conversa que teve com o consultor Arlindo Molina em seu gabinete, em abril, ao tratar da fita em que o ex-funcionário dos Correios, Maurício Marinho, aparece recebendo R$ 3.000. Ao Conselho de Ética da Câmara, Jefferson disse ter sido chantageado por Molina. Desta vez, Jefferson mudou a versão. "Ele não me chantageou nem me ameaçou", afirmou.
Segundo o primeiro relato do deputado, feito no Conselho de Ética, o consultor teria pedido dinheiro para entregar a fita em que o nome de Jefferson é citado como avalista do suposto esquema de corrupção na estatal.
Nesta quinta-feira, em seu depoimento à CPI, Jefferson afirmou que Molina teria ido a seu gabinete para falar sobre a existência da fita e teria sido expulso da sala.
Ontem, Molina, prestou depoimento à CPI dos Correios e negou ter tentado extorquir Jefferson. O consultor sustentou que foi à sala do deputado para tratar de um assunto da Prefeitura de Belém, onde desenvolve projetos, e teria mencionado a existência da fita quando já se encaminhava para a porta de saída da gabinete.
De acordo com o relato de Molina, Jefferson teria entrelaçado o braço com ele e conversado por apenas dois minutos sobre o assunto.
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Jefferson entra em contradição e nega que Molina tenha feito chantagem
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da Folha Online, em Brasília
O deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) entrou em contradição ao comentar a conversa que teve com o consultor Arlindo Molina em seu gabinete, em abril, ao tratar da fita em que o ex-funcionário dos Correios, Maurício Marinho, aparece recebendo R$ 3.000. Ao Conselho de Ética da Câmara, Jefferson disse ter sido chantageado por Molina. Desta vez, Jefferson mudou a versão. "Ele não me chantageou nem me ameaçou", afirmou.
Segundo o primeiro relato do deputado, feito no Conselho de Ética, o consultor teria pedido dinheiro para entregar a fita em que o nome de Jefferson é citado como avalista do suposto esquema de corrupção na estatal.
Sérgio Lima/FI |
Roberto Jefferson depõe com o olho roxo e inchado |
Ontem, Molina, prestou depoimento à CPI dos Correios e negou ter tentado extorquir Jefferson. O consultor sustentou que foi à sala do deputado para tratar de um assunto da Prefeitura de Belém, onde desenvolve projetos, e teria mencionado a existência da fita quando já se encaminhava para a porta de saída da gabinete.
De acordo com o relato de Molina, Jefferson teria entrelaçado o braço com ele e conversado por apenas dois minutos sobre o assunto.
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