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07/07/2005
-
17h44
da Folha Online
O líder do PSDB na Câmara, Alberto Goldman (SP), entrou ontem com uma representação no Ministério Público Federal pedindo abertura de inquérito para investigar o empréstimo de R$ 17,1 milhões concedido pelo Banco do Brasil ao PT em 2003 e 2004. Na ação, Goldman pede que seja verificada qual é a classificação de risco do PT como cliente do BB.
Segundo ele, dependendo dessa classificação, pode-se ficar configurada uma "ingerência política" por parte do BB.
A Folha apurou que os contratos de leasing do PT com o BB foram assinados pelo tesoureiro afastado do partido, Delúbio Soares, e pelo presidente da legenda, José Genoino. O problema é que esses contratos não tiveram avalistas e as garantias oferecidas não teriam sido bens imóveis, mas a arrecadação do PT.
Para Goldman, esse fato revela uma "curiosa facilidade do PT de acesso ao crédito" no BB. Ele também questiona se o banco pode conceder empréstimos dessa ordem sem uma avaliação da capacidade financeira do devedor.
Segundo ele, se forem constatadas irregularidades nessas operações, deve-se instalar processo criminal contra o PT e o BB.
O BB divulgou nota hoje negando irregularidades na operação de leasing firmada com o PT.
"Assim como ocorre com os demais processos de crédito, a operação com o PT seguiu todos os trâmites e parâmetros técnicos do BB", diz nota divulgada hoje pela instituição.
Na nota, o banco informa que o PT é cliente da instituição desde 1991 e que desde 2001 tem relação de crédito com o BB.
Segundo o banco, as operações de crédito são originadas nas agências. "A partir daí, a eventual formatação das operações obedece aos princípios de segregação da boa prática bancária no que se refere à "precificação", aos limites de crédito, à capacidade de pagamento, à formalização, condução e compliance."
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PSDB pede para MPF apurar empréstimo do BB ao PT
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O líder do PSDB na Câmara, Alberto Goldman (SP), entrou ontem com uma representação no Ministério Público Federal pedindo abertura de inquérito para investigar o empréstimo de R$ 17,1 milhões concedido pelo Banco do Brasil ao PT em 2003 e 2004. Na ação, Goldman pede que seja verificada qual é a classificação de risco do PT como cliente do BB.
Segundo ele, dependendo dessa classificação, pode-se ficar configurada uma "ingerência política" por parte do BB.
A Folha apurou que os contratos de leasing do PT com o BB foram assinados pelo tesoureiro afastado do partido, Delúbio Soares, e pelo presidente da legenda, José Genoino. O problema é que esses contratos não tiveram avalistas e as garantias oferecidas não teriam sido bens imóveis, mas a arrecadação do PT.
Para Goldman, esse fato revela uma "curiosa facilidade do PT de acesso ao crédito" no BB. Ele também questiona se o banco pode conceder empréstimos dessa ordem sem uma avaliação da capacidade financeira do devedor.
Segundo ele, se forem constatadas irregularidades nessas operações, deve-se instalar processo criminal contra o PT e o BB.
O BB divulgou nota hoje negando irregularidades na operação de leasing firmada com o PT.
"Assim como ocorre com os demais processos de crédito, a operação com o PT seguiu todos os trâmites e parâmetros técnicos do BB", diz nota divulgada hoje pela instituição.
Na nota, o banco informa que o PT é cliente da instituição desde 1991 e que desde 2001 tem relação de crédito com o BB.
Segundo o banco, as operações de crédito são originadas nas agências. "A partir daí, a eventual formatação das operações obedece aos princípios de segregação da boa prática bancária no que se refere à "precificação", aos limites de crédito, à capacidade de pagamento, à formalização, condução e compliance."
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