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07/07/2005
-
23h48
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Ao final das quase cinco horas de depoimento à CPI Mista dos Correios, Fernanda Karina Somaggio, ex-secretária do empresário Marcos Valério, afirmou que destruiu 25 pastas com documentos da empresa de publicidade SMPB depois que seu chefe recebeu um telefonema do relator da CPI do Banestado, deputado José Mentor (PT-SP), no período que corriam as investigações da comissão parlamentar de inquérito.
Valério chegou a prestar depoimento na comissão parlamentar de inquérito, que terminou sem relatório votado, por ser investigado em função de remessas ao exterior de US$ 1 milhão que teria feito, de acordo com o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), em 2002 por meio de doleiros.
Pelo relato de Fernanda Karina, a ordem para que os documentos contidos nas pastas fossem destruídos foi dada por Marcos Valério. "E ele ficou comigo até eu terminar", afirmou ao final das mais de cinco horas de depoimento à CPI.
No depoimento de Marcos Valério nessa terça-feira, o empresário admitiu ser amigo de Mentor. Valério confirmou, inclusive, um encontro com o deputado para discutir a campanha eleitoral do irmão de Mentor.
A CPI do Banestado, criada para investigar remessas ilegais de recursos para o exterior, não concluiu os trabalhos de investigação. Ao final, o relator e o presidente da conturbada comissão parlamentar de inquérito produziram dois relatórios conflitantes. Nenhum dos dois foi votado.
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Fernanda Karina envolve nome de Mentor em depoimento à CPI
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da Folha Online, em Brasília
Ao final das quase cinco horas de depoimento à CPI Mista dos Correios, Fernanda Karina Somaggio, ex-secretária do empresário Marcos Valério, afirmou que destruiu 25 pastas com documentos da empresa de publicidade SMPB depois que seu chefe recebeu um telefonema do relator da CPI do Banestado, deputado José Mentor (PT-SP), no período que corriam as investigações da comissão parlamentar de inquérito.
Valério chegou a prestar depoimento na comissão parlamentar de inquérito, que terminou sem relatório votado, por ser investigado em função de remessas ao exterior de US$ 1 milhão que teria feito, de acordo com o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), em 2002 por meio de doleiros.
Pelo relato de Fernanda Karina, a ordem para que os documentos contidos nas pastas fossem destruídos foi dada por Marcos Valério. "E ele ficou comigo até eu terminar", afirmou ao final das mais de cinco horas de depoimento à CPI.
No depoimento de Marcos Valério nessa terça-feira, o empresário admitiu ser amigo de Mentor. Valério confirmou, inclusive, um encontro com o deputado para discutir a campanha eleitoral do irmão de Mentor.
A CPI do Banestado, criada para investigar remessas ilegais de recursos para o exterior, não concluiu os trabalhos de investigação. Ao final, o relator e o presidente da conturbada comissão parlamentar de inquérito produziram dois relatórios conflitantes. Nenhum dos dois foi votado.
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