Publicidade
Publicidade
22/07/2005
-
10h51
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, senador Delcidio Amaral (PT-MS), vai se encontrar nesta sexta-feira, a partir das 11h, com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Nelson Jobim.
Delcidio e os demais integrantes da CPI dos Correios querem conversar sobre a dificuldade criada à comissão com a expedição dos habeas corpus preventivos dados pelo STF, que garantiram o direito do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do ex-secretário-geral do partido Silvio Pereira deporem na condição de suspeitos.
A comissão também vai pedir ao STF que faça com que a Justiça de Minas agilize o envio de documentos à CPI. Entre os documentos, está uma lista contendo 120 nomes de beneficiados com saques das contas das empresas de Valério.
Os integrantes da CPI querem que o Supremo revogue os habeas corpus já concedidos e não forneça outros novos. Na condição de suspeitos e não de testemunhas, os depoentes podem se recusar a assinar o termo de compromisso de falar somente a verdade na CPI e não podem ser obrigados a dar respostas que os incriminem, bem como serem presos por ordem da comissão.
Segundo Delcidio, apesar de atrapalhar os trabalhos da CPI, já que os depoentes muitas vezes se recusam a responder as perguntas feitas e também faltam com a verdade, os depoimentos foram importantes porque mostraram a contradição entre os documentos recebidos e as declarações dos envolvidos.
Para a deputada e ex-juíza Denise Frossard (PPS-RJ), não há necessidade de desgaste em torno dos habeas corpus. A deputada tem sistematicamente defendido que a CPI atue de acordo com o que determina a Justiça, sempre esclarecendo os direitos dos depoentes ao usarem os habeas corpus. "A quantidade de provas materiais é tão farta, que os depoimentos não são mais tão importantes. As contradições podem ser pegas rapidamente com base na documentação."
Leia mais
Policial diz que retirou dinheiro e aponta elo entre Valério e doleiro
CPI exibe cheque de Valério para Mentor, deputado do PT
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Delcidio Amaral
Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
Delcidio se reúne hoje com Jobim para discutir habeas corpus na CPI
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, senador Delcidio Amaral (PT-MS), vai se encontrar nesta sexta-feira, a partir das 11h, com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Nelson Jobim.
Delcidio e os demais integrantes da CPI dos Correios querem conversar sobre a dificuldade criada à comissão com a expedição dos habeas corpus preventivos dados pelo STF, que garantiram o direito do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do ex-secretário-geral do partido Silvio Pereira deporem na condição de suspeitos.
A comissão também vai pedir ao STF que faça com que a Justiça de Minas agilize o envio de documentos à CPI. Entre os documentos, está uma lista contendo 120 nomes de beneficiados com saques das contas das empresas de Valério.
Os integrantes da CPI querem que o Supremo revogue os habeas corpus já concedidos e não forneça outros novos. Na condição de suspeitos e não de testemunhas, os depoentes podem se recusar a assinar o termo de compromisso de falar somente a verdade na CPI e não podem ser obrigados a dar respostas que os incriminem, bem como serem presos por ordem da comissão.
Segundo Delcidio, apesar de atrapalhar os trabalhos da CPI, já que os depoentes muitas vezes se recusam a responder as perguntas feitas e também faltam com a verdade, os depoimentos foram importantes porque mostraram a contradição entre os documentos recebidos e as declarações dos envolvidos.
Para a deputada e ex-juíza Denise Frossard (PPS-RJ), não há necessidade de desgaste em torno dos habeas corpus. A deputada tem sistematicamente defendido que a CPI atue de acordo com o que determina a Justiça, sempre esclarecendo os direitos dos depoentes ao usarem os habeas corpus. "A quantidade de provas materiais é tão farta, que os depoimentos não são mais tão importantes. As contradições podem ser pegas rapidamente com base na documentação."
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice