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22/07/2005 - 13h08

Lula diz que povo não pode ser vítima da "pequenez" do debate político

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JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou hoje a adotar um tom eleitoral em seu discurso ao participar da inauguração do Complexo Tecnológico de Medicamentos da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro.

Lula procurou enaltecer as conquistas realizadas no campo da saúde, saneamento básico e afirmou que o povo não deve ser prejudicado pelo debate político das CPIs --dos Correios, do "Mensalão" e dos Bingos. "Não podemos perder de vista que nenhum embate político, por mais necessário que seja e por mais significativo que seja não pode permitir que o povo brasileiro seja vítima muitas vezes da pequenez política, da pequenez dos debates que nem sempre conduzem esse povo a um futuro melhor."

Jefferson Coppola/FI
Lula, em evento de inauguração da Fiocruz, no Rio de Janeiro
Lula, em evento de inauguração da Fiocruz, no Rio de Janeiro
Apesar disso, o presidente destacou que o debate do Congresso Nacional é o aspecto mais legítimo do fortalecimento da democracia. Lula enfatizou, no entanto, que o papel do governo neste momento é dar continuidade ao trabalho iniciado em 2003.

Em seu discurso, Lula tentou voltar-se à população das classes C e D, onde segundo pesquisas sua popularidade continua alta. "O que o povo quer mesmo é resultado. O que ele quer mesmo é saber se no frigir do ovos a sua vida vai estar melhor do que quando nós entramos no governo", disse.

O presidente enfatizou em sua fala o papel da nova fábrica na produção de medicamentos que vão atender ao SUS (Sistema Único de Saúde), voltados para famílias em que a saúde tem um peso maior no orçamento, segundo Lula.

Na solenidade, ele agradeceu ao ex-ministro Humberto Costa, que segundo ele entrega para Saraiva Felipe uma pasta mais arrumada do que herdou.

Sem citar nominalmente o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Lula fez uma série de críticas aos trabalhos das gestões anteriores em relação à saúde, ao saneamento básico e à criação de empregos.

Segundo o presidente, em 30 meses o país gerou 3,135 milhões de novos empregos com carteira assinada. O resultado, ainda de acordo com o presidente, resultou em uma média mensal de 104 mil empregos contra 8 mil por mês do governo anterior. "Se o país está andando assim, é justo que haja pressão política...Não pense que é fácil fazer as coisas com seriedade neste país e fazer uma política sem pegar as pessoas de sobressalto."

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