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13/08/2005 - 11h53

Leia frases do ex-governador e deputado Miguel Arraes

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da Folha Online

Prática política

"Acho que o personalismo em política é um erro, nós devemos é lutar para que surjam quadros novos (...). A posição de chefe, em política, é um grave defeito, um grave erro". (1979)

"Nunca me preocupei com rótulos. O rótulo de radical, conciliador, não tem nenhum sentido para mim, como não tinha sentido me chamarem de comunista no passado. O que importa é a prática política; o que importa são os posicionamentos que se tomam ao lado de determinadas camadas sociais em defesa de teses que interessam à nação como um todo". (1983)

"Minha vida todo mundo pode saber, pois nunca gostei de dinheiro pra ter muito dinheiro. Gosto de dinheiro pra gastar. Pra gastar, todo mundo gosta. Mas, pra ter dinheiro... Dinheiro é uma coisa perigosa. Na mão de uma homem público é um desastre". (1998)

Ideologia

"Não defendemos nem um Estado mínimo nem máximo. Defendemos e lutamos, isso sim, por um Estado que, a partir de suas peculiaridades, cumpra suas finalidades públicas". (1991)

"O socialismo não precisa ser redefinido. O socialismo é fruto das contradições da sociedade". (1998)

"Eu acho que a humanidade tem de encontrar um sistema que busque uma solução satisfatória para todos e pregue a pacificação das relações humanas. O socialismo seria essa busca da solução satisfatória para todos. O que se viu no Leste Europeu não era socialismo. Eram regimes de grandes partidos, bastante assistencialistas. A juventude não foi incorporada, não se identificou com o processo". (2001)

Personalidades

"[Orestes] Quércia é um caipira descendente de italianos. Foi eleito como contraposto das elites e acabou fazendo um governo para as elites". (1991)

"Irão dizer que [Luiz Inácio] Lula é incompetente, como se competência viesse dos livros dos eruditos. Lula é competente porque viveu com o povo e com os trabalhadores. É aquele que pode trazer tranqüilidade para o país porque aprendeu a negociar nos sindicatos os direitos dos trabalhadores sem vacilar". (1989)

"O Lula sofreu uma derrota política nas eleições presidenciais, mas continua com o mesmo discurso de derrotado. Não será jamais ouvido. Quando você é derrotado, tem de examinar sua derrota, tem de se compor". (1996)

"Itamar [Franco], quando senador, tinha um discurso nacionalista e sempre adotou essa postura. Mas, como vice-presidente de Fernando Collor, não barrou o processo de privatização. Estava amarrado a ele". (1998)

"Ele não parece em nada com o Juscelino, mas com o Dutra, assessorado pelos americanos. Juscelino se levantou contra o FMI e Prestes foi ao Palácio se solidarizar com ele. Quando a gente vai se solidarizar com FHC por se opor ao FMI?", Miguel Arraes, sobre Fernando Henrique Cardoso, em 2001.

Sobre Arraes

"No fundo, Arraes sempre sonhou em ser o Getúlio Vargas do Nordeste". Francisco Julião, em 1986.

"Arraes é um produto de circunstâncias históricas. Conseguiu projeção política apenas por causa da sorte". Francisco Julião, em 1986.

"Arraes nunca entra em canoa furada, nem segura alça de defunto ruim". Maurílio Ferreira Lima, presidente da Radiobrás (1998).

Nordeste

"A seca é um problema que agrava as necessidades nordestinas. Mas não queremos ser tidos como coisa à parte, como gente que se atrasou, um apêndice da nação. Nós somos parte da nação". (1983)

Economia

"Privatizar por privatizar significa não apenas alienar o patrimônio público por preços irrisórios, mas abandonar qualquer plano coerente de crescimento". (1991)

"A estabilidade que nós queremos é a que permite reformular de modo construtivo os rumos do país, abrindo caminho para a consolidação de uma nação onde brasileiros não sejam tratados como estrangeiros, separados pelo fosso de vergonha entre os que comem três vezes ao dia e os que nada comem". (1995)

"Estabilidade total só existe na morte e nós não queremos morrer, queremos sobreviver". (1995)

"Não sou privatista e continuo socialista. A privatização da Celpe [Companhia Energética de Pernambuco] é uma oportunidade para conseguir recursos num momento em que os Estados enfrentam dificuldades financeiras". (1997)

Leia mais
  • Deputado Miguel Arraes morre aos 88 anos em Recife
  • Miguel Arraes governou Pernambuco três vezes
  • Arraes perdeu eleição para antigo aliado em 1998

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