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03/08/2005 - 19h48

Valério nega que tenha se apresentado como representante do governo Lula

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da Folha Online

O publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza divulgou nota nesta quarta-feira confirmando encontro com o ex-ministro de Obras Públicas de Portugal António Mexia, em janeiro deste ano, mas negou que tenha se apresentado como consultor ou representante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Valério reafirma na nota que a viagem aconteceu para tratar com executivos da Portugal Telecom a possível compra da Telemig pela empresa.

Na sessão de hoje da CPI dos Correios, o deputado Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) citou o jornal português 'Expresso', que em sua edição do dia 16 de julho traz uma entrevista com Mexia na qual ele afirma que recebeu Valério a pedido do presidente-executivo do grupo Portugal Telecom, Miguel Horta e Costa. O ministro português afirmou que Valério foi recebido "na qualidade de consultor do presidente do Brasil".

Leia a íntegra da nota:

"O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza esclarece que esteve em Portugal, no ano passado, quando visitou o ministro de Obras Públicas daquele País, senhor António Mexia, que lhe foi apresentado por Miguel Horta e Costa, presidente da Portugal Telecom. Mas, nega, veementemente, que tenha sido recebido como consultor ou representante da Presidência da República do Brasil ou de qualquer órgão governamental brasileiro.

Marcos Valério confirma, ainda, que esteve em Portugal, em janeiro último, com o senhor Emerson Palmieri, para reunir-se com o senhor Miguel Horta e Costa, que não pôde recebê-lo por problemas de agenda.

A viagem tinha como objetivo a prospecção de contas de publicidade, uma vez que a Portugal Telecom estaria interessada em adquirir, através da Vivo, a Telemig, operadora de telefonia celular de Minas Gerais, que é cliente da SMP&B Comunicação e da DNA Propaganda.

O empresário esclarece, ainda, que não tem conhecimento e não participou de suposta reunião, realizada em janeiro último, em Brasília, entre membros do governo federal e o senhor Ricardo Salgado, do Banco Espírito Santo.

Mais uma vez, Marcos Valério lamenta que, neste momento difícil pelo qual passa o País, algumas pessoas insistam em usá-lo para se autopromoverem politicamente."

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