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11/08/2005
-
19h03
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que as dificuldades políticas enfrentadas pelo governo começam a afetar a economia.
Prova disso, na opinião dele, seria a derrota ontem da base governistas na votação do salário mínimo. 'A derrota de ontem preocupa. Mostra que a insolvência política no governo começa a contaminar a economia e a votação de ontem é uma sobeja demonstração disso', afirmou.
Na votação de quarta-feira, o governo sofreu uma derrota na votação e o salário mínimo foi elevado a R$ 384,29, cujo impacto orçamentário chega a R$ 15,966 bilhões, de acordo com dados oficiais do Ministério do Planejamento.
Calheiros cobrou do governo uma resposta à crise, especialmente depois do depoimento do publicitário Duda Mendonça à CPI dos Correios, mas evitou dirigir a declaração ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"O depoimento parece muito sincero, é muito grave e nos remete a um cenário pantanoso de ilegalidade, incompatível com a legislação brasileira. São coisas que precisam ser investigadas o mais rápido possível", disse.
Apesar das declarações em tom diferenciado do normalmente adotado pelo presidente do Senado, Calheiros evitou se pronunciar sobre a possibilidade de um processo de impeachment contra o presidente Lula.
"Não compete ao presidente do Congresso falar sobre isso [impeachment]. Isso pode ou não ser um desfecho da investigação", declarou.
Hoje, o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia (PFL), disse que já é momento de discutir a abertura de um processo contra o presidente Lula, mesma tese defendida pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR). O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que o governo não tem condições de seguir em frente.
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Presidente do Senado diz que governo passa por uma "insolvência política"
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que as dificuldades políticas enfrentadas pelo governo começam a afetar a economia.
Prova disso, na opinião dele, seria a derrota ontem da base governistas na votação do salário mínimo. 'A derrota de ontem preocupa. Mostra que a insolvência política no governo começa a contaminar a economia e a votação de ontem é uma sobeja demonstração disso', afirmou.
Na votação de quarta-feira, o governo sofreu uma derrota na votação e o salário mínimo foi elevado a R$ 384,29, cujo impacto orçamentário chega a R$ 15,966 bilhões, de acordo com dados oficiais do Ministério do Planejamento.
Calheiros cobrou do governo uma resposta à crise, especialmente depois do depoimento do publicitário Duda Mendonça à CPI dos Correios, mas evitou dirigir a declaração ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"O depoimento parece muito sincero, é muito grave e nos remete a um cenário pantanoso de ilegalidade, incompatível com a legislação brasileira. São coisas que precisam ser investigadas o mais rápido possível", disse.
Apesar das declarações em tom diferenciado do normalmente adotado pelo presidente do Senado, Calheiros evitou se pronunciar sobre a possibilidade de um processo de impeachment contra o presidente Lula.
"Não compete ao presidente do Congresso falar sobre isso [impeachment]. Isso pode ou não ser um desfecho da investigação", declarou.
Hoje, o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia (PFL), disse que já é momento de discutir a abertura de um processo contra o presidente Lula, mesma tese defendida pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR). O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que o governo não tem condições de seguir em frente.
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