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16/08/2005 - 20h33

Thomaz Bastos desmente versão de Toninho da Barcelona

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LÚCIA BAKOS
da Folha Online

O ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos esclarece, em nota oficial, que utilizou "serviços do Unibanco para realizar aplicações financeiras no exterior, no ano de 1995".

Thomaz Bastos também afirma que "cada uma das aplicações tem suporte em remessas devidamente registradas pelo Banco Central e em contratos de câmbio, conforme documentação que já foi enviada à CPI do Banestado".

Nesta terça-feira, o ministro foi citado durante depoimento do doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, na subcomissão da CPI dos Correios, na capital paulista, como um suposto cliente de doleiros de São Paulo. Segundo Toninho da Barcelona, Thomaz Bastos teria feito remessas de dólares para o exterior, antes de se tornar ministro da Justiça.

A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) foi a primeira parlamentar a afirmar a citação do doleiro que diz respeito à Márcio Thomaz Bastos. O depoimento, fechado, ainda prosseguia quando ela adiantou que o ministro teve realmente operações financeiras no exterior no período de 1995 a 2002. Ela declarou ainda que Thomaz Bastos teria pago por essas operações cerca de R$ 1 milhão, além de tê-las declarado no Imposto de Renda.

Leia abaixo a íntegra da nota:

"NOTA À IMPRENSA

Sobre as afirmações feitas pelo doleiro Antônio Claramunt, em depoimento hoje à subcomissão da CPI dos Correios, de que o ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos teria "trocado dólares" e que a movimentação poderia ser comprovada por meio de declarações de Imposto de Renda, a Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Justiça esclarece que:

Márcio Thomaz Bastos utilizou os serviços do Unibanco para realizar aplicações financeiras no exterior, em 1995. Ao contrário do que teria afirmado o doleiro, cada uma das aplicações tem suporte em remessas devidamente registradas no Banco Central e em contratos de câmbio, conforme documentação que já foi enviada à CPI do Banestado e está disponível.

Em 2002, Thomaz Bastos optou por trazer suas aplicações financeiras para o Brasil, recolhendo mais de R$ 1 milhão ao fisco brasileiro.

Ao assumir o ministério da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, por precaução e transparência, passou a administração de todos os seus bens para uma instituição financeira e se desfez das cotas de seu antigo escritório de advocacia, numa operação aprovada antecipadamente pela Comissão de Ética Pública.

O desafeto dos doleiros, sobretudo daqueles presos por força da atuação do MJ, por meio de operações como Anaconda e Farol da Colina, desencadeadas pelo Departamento de Polícia Federal, não surpreende ao ministro.

Assessoria de Comunicação Social Ministério da Justiça."

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