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19/08/2005
-
20h11
LUCIA BAKOS
da Folha Online
O delegado Benedito Antonio Valencize, da Seccional de Ribeirão Preto, afirmou na noite desta sexta-feira que existem provas documentais de que houve fraude nos processos de licitação da empresa Leão Leão, responsável pela coleta de lixo na cidade, fazia contribuições mensais de R$ 50 mil para a Prefeitura de Ribeirão Preto.
O suposto esquema de pagamento de propina foi confirmado pelo advogado Rogério Tadeu Buratti, ex-assessor do ministro Palocci (Fazenda), que foi preso na última quarta-feira acusado de crime de lavagem de dinheiro e tentativa de destruição de documentos. Buratti negociou o benefício da delação premiada e hoje, depois de prestar depoimento, foi liberado.
Em nota, Palocci negou as acusações e criticou a divulgação do depoimento de Buratti.
Segundo o delegado, foi encontrado na Leão Leão um edital de licitação com o timbre da Prefeitura de Ribeirão e um mapa onde é mencionado o pagamento da propina no período de janeiro de 2003 com a seguinte observação: 200. "Isso [a observação] quer dizer que Ribeirão Preto recebeu R$ 200 mil da Leão Leão". O delegado também informou que, quando a empresa recebia pelo serviço retorna 15 % do valor total para o prefeito.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Rogério Buratti
Leia o que já foi publicado sobre Antonio Palocci
Delegado diz que existe prova sobre denúncias de Buratti
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da Folha Online
O delegado Benedito Antonio Valencize, da Seccional de Ribeirão Preto, afirmou na noite desta sexta-feira que existem provas documentais de que houve fraude nos processos de licitação da empresa Leão Leão, responsável pela coleta de lixo na cidade, fazia contribuições mensais de R$ 50 mil para a Prefeitura de Ribeirão Preto.
O suposto esquema de pagamento de propina foi confirmado pelo advogado Rogério Tadeu Buratti, ex-assessor do ministro Palocci (Fazenda), que foi preso na última quarta-feira acusado de crime de lavagem de dinheiro e tentativa de destruição de documentos. Buratti negociou o benefício da delação premiada e hoje, depois de prestar depoimento, foi liberado.
Em nota, Palocci negou as acusações e criticou a divulgação do depoimento de Buratti.
Segundo o delegado, foi encontrado na Leão Leão um edital de licitação com o timbre da Prefeitura de Ribeirão e um mapa onde é mencionado o pagamento da propina no período de janeiro de 2003 com a seguinte observação: 200. "Isso [a observação] quer dizer que Ribeirão Preto recebeu R$ 200 mil da Leão Leão". O delegado também informou que, quando a empresa recebia pelo serviço retorna 15 % do valor total para o prefeito.
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