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21/08/2005
-
18h18
GILBERTO DIMENSTEIN
Colunista da Folha Online
A entrevista de Antônio Palocci foi muito bem recebida pela oposição, o que significa que, até novos fatos, a blindagem continua de pé. Ninguém com um mínimo de responsabilidade gostaria que o ministro caísse, afinal ele é um dos poucos eixos de racionalidade do governo e um dos grandes responsáveis pela estabilidade econômica do país.
Coube a ele, em boa parte, o avanço na mentalidade das esquerdas no país. Esteve à frente do combate ao besteirol econômico petista, mesclou ao discurso progressista uma lógica matemática ao defender o rigor nos gastos públicos. Não teve medo de bancar um discurso antipático em nome da estabilidade. O país colheu resultados positivos dessa postura.
Vê-se em Palocci mais do que um ministro, mas alguém capaz de servir como um conselheiro sensato de Lula, que, pelo despreparado, nem sempre prima pela sensatez.
Ainda não se sabe se novos fatos virão à tona, mas o que se pode dizer é que a credibilidade do ministro não é fruto de marketing, de bravatas, mas do bom senso.
Comentários desta coluna estão no www.dimenstein.com.br
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A entrevista de Antônio Palocci foi muito bem recebida pela oposição, o que significa que, até novos fatos, a blindagem continua de pé. Ninguém com um mínimo de responsabilidade gostaria que o ministro caísse, afinal ele é um dos poucos eixos de racionalidade do governo e um dos grandes responsáveis pela estabilidade econômica do país.
Coube a ele, em boa parte, o avanço na mentalidade das esquerdas no país. Esteve à frente do combate ao besteirol econômico petista, mesclou ao discurso progressista uma lógica matemática ao defender o rigor nos gastos públicos. Não teve medo de bancar um discurso antipático em nome da estabilidade. O país colheu resultados positivos dessa postura.
Vê-se em Palocci mais do que um ministro, mas alguém capaz de servir como um conselheiro sensato de Lula, que, pelo despreparado, nem sempre prima pela sensatez.
Ainda não se sabe se novos fatos virão à tona, mas o que se pode dizer é que a credibilidade do ministro não é fruto de marketing, de bravatas, mas do bom senso.
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