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22/08/2005
-
17h46
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O relator da CPI dos Bingos, senador Garibaldi Alves (RN), disse nesta segunda-feira que não pretende convocar o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, para depor caso o advogado Rogério Tadeu Buratti não apresente provas das denúncias que fez contra o ministro.
Na semana passada, Buratti acusou Palocci de receber propina de R$ 50 mil mensais, entre janeiro de 2001 e novembro de 2002, de uma empresa de lixo que prestava serviço à prefeitura de Ribeirão Preto. Apesar da gravidade das denúncias, o ex-assessor de Palocci não apresentou provas.
"Eu acho que ele [Buratti] deve dar a versão dele, mas que não seja uma mera repetição do que ele disse. Ele tem que trazer alguma prova", afirmou Garibaldi. "Se ele só sustentar o que já disse, fica a palavra de um contra a de outro. Só se ele trouxer fatos novos poderia se justificar um interrogatório do ministro da Fazenda", acrescentou.
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que a entrevista concedida neste domingo pelo ministro Palocci tem credibilidade, mas não anula as declarações prestadas pelo promotor Aroldo Costa Filho em entrevista à Folha de S.Paulo. O promotor, um dos seis que trabalha no caso, afirmou que há "indícios veementes" de que tudo o que Buratti disse em seu depoimento é
verdade.
"Não dá para desacreditar o ministro, mas também não dá para desacreditar o promotor", afirmou o senador. De acordo com Dias, a defesa feita por Palocci não impede que as investigações continuem.
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O relator da CPI dos Bingos, senador Garibaldi Alves (RN), disse nesta segunda-feira que não pretende convocar o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, para depor caso o advogado Rogério Tadeu Buratti não apresente provas das denúncias que fez contra o ministro.
Na semana passada, Buratti acusou Palocci de receber propina de R$ 50 mil mensais, entre janeiro de 2001 e novembro de 2002, de uma empresa de lixo que prestava serviço à prefeitura de Ribeirão Preto. Apesar da gravidade das denúncias, o ex-assessor de Palocci não apresentou provas.
"Eu acho que ele [Buratti] deve dar a versão dele, mas que não seja uma mera repetição do que ele disse. Ele tem que trazer alguma prova", afirmou Garibaldi. "Se ele só sustentar o que já disse, fica a palavra de um contra a de outro. Só se ele trouxer fatos novos poderia se justificar um interrogatório do ministro da Fazenda", acrescentou.
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que a entrevista concedida neste domingo pelo ministro Palocci tem credibilidade, mas não anula as declarações prestadas pelo promotor Aroldo Costa Filho em entrevista à Folha de S.Paulo. O promotor, um dos seis que trabalha no caso, afirmou que há "indícios veementes" de que tudo o que Buratti disse em seu depoimento é
verdade.
"Não dá para desacreditar o ministro, mas também não dá para desacreditar o promotor", afirmou o senador. De acordo com Dias, a defesa feita por Palocci não impede que as investigações continuem.
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