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24/08/2005 - 18h13

Lula convida presidentes do Senado e do STF para jantar

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da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Nelson Jobim, para um encontro na noite desta quarta-feira na residência oficial da Granja do Torto.

"Estamos sendo convidados para uma conversa com o presidente da República. Neste momento de crise, é muito bom as instituições conversarem. Isso pode ajudar a passar um sentimento de normalidade, mostrar à opinião pública que as coisas estão funcionando", disse o presidente do Senado.

Indagado por jornalistas sobre a hipótese de ser produzido um documento criticando a ação do procurador da República que divulgou as informações do depoimento do advogado Rogério Tadeu Buratti --assessor do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, à época em que ele era prefeito de Ribeirão Preto (1993-1997)-- contra Palocci, Renan disse não saber se esse é o objetivo da reunião.

"O que eu sei é que é muito difícil dizer que não houve exagero naquele episódio do Ministério Público com o advogado Buratti. Parece que a coisa extrapolou. Vai ser muito difícil dizer que não houve exagero. A coisa pareceu espalhafatosa."

O senador também afirmou que uma coisa é defender mecanismos para evitar abusos e excessos na ação de uma autoridade pública, enquanto outra é dificultar a vida democrática "aprovando uma Lei da Mordaça ou coisa parecida". Ele lembrou que o Ministério Público é uma instituição de credibilidade, que precisa, mais do que nunca, cumprir seu papel.

Ainda sobre o encontro da noite desta quarta-feira, Renan disse que, em momentos difíceis, é sempre conveniente que os três Poderes conversem.

Na sua opinião, é sensato também continuar trabalhando, como tem feito o Congresso, que está empenhado em aprovar matérias necessárias e, ao mesmo tempo, tem-se esforçado para aprofundar as investigações sobre denúncias de corrupção.

"Em um momento de crise, é sempre bom colocar as instituições para conversar, não para arranjar saídas mirabolantes, mas para demonstrar que as instituições estão funcionando. Nós estamos funcionando e vamos aprofundar as investigações, para que a sociedade tenha respostas num curtíssimo espaço de tempo."

Com Agência Senado

Especial
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