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25/08/2005
-
12h35
da Folha Online
O advogado Rogério Tadeu Buratti está depondo nesta quinta-feira na CPI dos Bingos, que investiga a atuação do ex-assessor da Casa Civil, Waldomiro Diniz, ex-presidente da Loterj (Loteria Estadual do Rio de Janeiro), acusado de tentar extorquir empresas ligadas ao ramo de jogos.
A comissão também aprovou hoje um requerimento para que o Ministério Público de São Paulo para que encaminhe à CPI uma cópia da íntegra do depoimento de Buratti dado aos promotores na semana passada em Ribeirão Preto.
Buratti é acusado de ter tentado extorquir R$ 6 milhões da Gtech para garantir à empresa a concessão da exploração das loterias da CEF (Caixa Econômica Federal), um contrato no valor de R$ 650 milhões, acusação já negada pelo advogado.
Ele foi assessor do ministro da Fazenda Antonio Palocci durante a gestão do petista na prefeitura de Ribeirão Preto (1993-1997), mas foi exonerado em 1994 devido a suspeitas de corrupção.
Ao Ministério Público do Estado de São Paulo, Buratti disse que Palocci recebia R$ 50 mil por mês de empresa de lixo em troca de favorecimento em licitações do município.
No acompanhamento feito pelos promotores por meio de escutas telefônicas, o nome de Juscelino Dourado, chefe do gabinete do ministro Antonio Palocci (Fazenda), é citado diversas vezes.
Atrasos
O depoimento de Buratti ocorre após pelo menos duas postergações do ex-assessor. Primeiro, o advogado de Buratti pediu o adiamento da sessão marcada para ontem sob alegação que seu cliente está com problemas de saúde. O pedido foi negado pelos integrantes da CPI e o depoimento foi remarcado para hoje.
No início da tarde de ontem, o advogado de Buratti pediu novamente para que seu depoimento fosse adiado. A CPI informou ter recebido um atestado médico informando que Buratti apresentava quadro de ansiedade, alteração de comportamento, sintomas psicóticos e cardiovasculares --palpitação e sudorese-- e crise hipertensiva.
O presidente da CPI dos Bingos chegou a anunciar que iria enviar uma junta médica à clínica onde ele estava internado. No entanto, Buratti recuou e confirmou seu depoimento.
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O advogado Rogério Tadeu Buratti está depondo nesta quinta-feira na CPI dos Bingos, que investiga a atuação do ex-assessor da Casa Civil, Waldomiro Diniz, ex-presidente da Loterj (Loteria Estadual do Rio de Janeiro), acusado de tentar extorquir empresas ligadas ao ramo de jogos.
A comissão também aprovou hoje um requerimento para que o Ministério Público de São Paulo para que encaminhe à CPI uma cópia da íntegra do depoimento de Buratti dado aos promotores na semana passada em Ribeirão Preto.
Buratti é acusado de ter tentado extorquir R$ 6 milhões da Gtech para garantir à empresa a concessão da exploração das loterias da CEF (Caixa Econômica Federal), um contrato no valor de R$ 650 milhões, acusação já negada pelo advogado.
Sérgio Lima/Folha Imagem |
O advogado e ex-assessor de Palocci, Rogério Buratti |
Ao Ministério Público do Estado de São Paulo, Buratti disse que Palocci recebia R$ 50 mil por mês de empresa de lixo em troca de favorecimento em licitações do município.
No acompanhamento feito pelos promotores por meio de escutas telefônicas, o nome de Juscelino Dourado, chefe do gabinete do ministro Antonio Palocci (Fazenda), é citado diversas vezes.
Atrasos
O depoimento de Buratti ocorre após pelo menos duas postergações do ex-assessor. Primeiro, o advogado de Buratti pediu o adiamento da sessão marcada para ontem sob alegação que seu cliente está com problemas de saúde. O pedido foi negado pelos integrantes da CPI e o depoimento foi remarcado para hoje.
No início da tarde de ontem, o advogado de Buratti pediu novamente para que seu depoimento fosse adiado. A CPI informou ter recebido um atestado médico informando que Buratti apresentava quadro de ansiedade, alteração de comportamento, sintomas psicóticos e cardiovasculares --palpitação e sudorese-- e crise hipertensiva.
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