Publicidade
Publicidade
25/08/2005
-
21h08
MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) vai abrir uma escola de graduação em terceiro grau, com apoio dos governos do Brasil e da Venezuela. A Escola Latino Americana da Agroecologia vai funcionar em um assentamento da Lapa, cidade paranaense a 70 km de Curitiba. Apesar de o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ser um dos ''promotores'' da escola, sua participação na unidade até o momento ''é ainda nenhuma'', disse ontem o coordenador do MST no Paraná Roberto Baggio.
A proposta, aprovada em janeiro no 5º Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, prevê intercâmbio do MST com a ONG Via Campesina Internacional e uma escola semelhante à instalada na Lapa em uma cidade venezuelana, ainda por ser definida.
A inauguração será depois de amanhã e, segundo Baggio, deve matricular, na primeira turma, cerca de 80 alunos. A escola em parceria entre Brasil e Venezuela terá um currículo que se contrapõe ao agronegócio, disse o coordenador do MST. ''Ela vai ensinar com uma concepção voltada à defesa da soberania alimentar dos povos e das sementes, com foco na agroecologia.'' Ele afirma que os alunos sairão dos assentamentos e acampamentos do MST e de outros movimentos de minorias, como excluídos por barragens.
O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), foi um dos incentivadores do projeto. Requião se opõe ao plantio e ao comércio de alimentos transgênicos. Também mantém bom relacionamento com o MST.
O governo brasileiro participa da escola por intermédio da UFPR (Universidade Federal do Paraná). Ela vai certificar um curso de graduação em agroecologia, além de ceder professores. Ao final de três anos, o curso colocará no mercado tecnólogos em agroecologia.
Não há ainda confirmação das autoridades que participam da inauguração, além do governador Requião, mas o ministro Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) deve representar o governo federal.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o MST
Governos do Brasil e da Venezuela patrocinam escola do MST no Paraná
Publicidade
da Agência Folha, em Curitiba
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) vai abrir uma escola de graduação em terceiro grau, com apoio dos governos do Brasil e da Venezuela. A Escola Latino Americana da Agroecologia vai funcionar em um assentamento da Lapa, cidade paranaense a 70 km de Curitiba. Apesar de o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ser um dos ''promotores'' da escola, sua participação na unidade até o momento ''é ainda nenhuma'', disse ontem o coordenador do MST no Paraná Roberto Baggio.
A proposta, aprovada em janeiro no 5º Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, prevê intercâmbio do MST com a ONG Via Campesina Internacional e uma escola semelhante à instalada na Lapa em uma cidade venezuelana, ainda por ser definida.
A inauguração será depois de amanhã e, segundo Baggio, deve matricular, na primeira turma, cerca de 80 alunos. A escola em parceria entre Brasil e Venezuela terá um currículo que se contrapõe ao agronegócio, disse o coordenador do MST. ''Ela vai ensinar com uma concepção voltada à defesa da soberania alimentar dos povos e das sementes, com foco na agroecologia.'' Ele afirma que os alunos sairão dos assentamentos e acampamentos do MST e de outros movimentos de minorias, como excluídos por barragens.
O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), foi um dos incentivadores do projeto. Requião se opõe ao plantio e ao comércio de alimentos transgênicos. Também mantém bom relacionamento com o MST.
O governo brasileiro participa da escola por intermédio da UFPR (Universidade Federal do Paraná). Ela vai certificar um curso de graduação em agroecologia, além de ceder professores. Ao final de três anos, o curso colocará no mercado tecnólogos em agroecologia.
Não há ainda confirmação das autoridades que participam da inauguração, além do governador Requião, mas o ministro Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) deve representar o governo federal.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice