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29/08/2005
-
15h21
da Folha Online
O presidente nacional do PT, Tarso Genro, desistiu nesta segunda-feira de disputar as eleições internas do partido, marcadas para o próximo dia 18 de setembro.
Ele já autorizou o coordenador do Campo Majoritário, Francisco Rocha, a encontrar um substituto como candidato à presidência, já que não houve acerto na composição da chapa.
O presidente do PT havia afirmado que só ficaria na chapa se o ex-ministro da Casa Civil, deputado José Dirceu (PT-SP), saísse. "Para algumas pessoas é possível [manter Dirceu na chapa]. Para mim, não dá."
Genro continuará a presidir normalmente o partido até o PED (Processo de Eleições Diretas), conforme compromisso assumido na reunião do Diretório Nacional quando ele substituiu José Genoino.
"Vou envidar todos os meus esforços para garantir um processo eleitoral tranqüilo, que garanta as condições de igualdade a todas as tendências nas eleições internas do partido", afirmou.
Esquerda
Segundo o deputado estadual Raul Pont (PT-RS), candidato pela corrente DS (Democracia Socialista), a desistência de Tarso vai fortalecer a esquerda do PT. "Uma eventual substituição de Tarso por Berzoini [Ricardo Berzoini, secretário-geral do PT] aumenta as chances de a esquerda do partido ir para o segundo turno", avaliou. "Tarso teria mais legitimidade. Sua candidatura seria bem mais ampla que a de Berzoini."
Pont ainda manifestou solidariedade ao esforço feito por Tarso para tirar de sua chapa todos aqueles envolvidos em irregularidades. "A intransigência destes envolvidos está colocando em risco a sobrevivência do PT."
Para o deputado, as "pessoas honestas" do Campo Majoritário, corrente que hoje domina o partido, "deveriam cobrar o afastamento de José Dirceu, Delúbio Soares [ex-tesoureiro], Silvio Pereira [ex-secretário-geral] e Paulo Rocha [deputado do Pará], entre outros, de sua chapa nacional".
Silvio Pereira pediu desfiliação do partido no dia 22 de julho.
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O presidente nacional do PT, Tarso Genro, desistiu nesta segunda-feira de disputar as eleições internas do partido, marcadas para o próximo dia 18 de setembro.
Ele já autorizou o coordenador do Campo Majoritário, Francisco Rocha, a encontrar um substituto como candidato à presidência, já que não houve acerto na composição da chapa.
Alan Marques/Folha Imagem |
O presidente nacional do PT, Tarso Genro |
Genro continuará a presidir normalmente o partido até o PED (Processo de Eleições Diretas), conforme compromisso assumido na reunião do Diretório Nacional quando ele substituiu José Genoino.
"Vou envidar todos os meus esforços para garantir um processo eleitoral tranqüilo, que garanta as condições de igualdade a todas as tendências nas eleições internas do partido", afirmou.
Esquerda
Segundo o deputado estadual Raul Pont (PT-RS), candidato pela corrente DS (Democracia Socialista), a desistência de Tarso vai fortalecer a esquerda do PT. "Uma eventual substituição de Tarso por Berzoini [Ricardo Berzoini, secretário-geral do PT] aumenta as chances de a esquerda do partido ir para o segundo turno", avaliou. "Tarso teria mais legitimidade. Sua candidatura seria bem mais ampla que a de Berzoini."
Pont ainda manifestou solidariedade ao esforço feito por Tarso para tirar de sua chapa todos aqueles envolvidos em irregularidades. "A intransigência destes envolvidos está colocando em risco a sobrevivência do PT."
Para o deputado, as "pessoas honestas" do Campo Majoritário, corrente que hoje domina o partido, "deveriam cobrar o afastamento de José Dirceu, Delúbio Soares [ex-tesoureiro], Silvio Pereira [ex-secretário-geral] e Paulo Rocha [deputado do Pará], entre outros, de sua chapa nacional".
Silvio Pereira pediu desfiliação do partido no dia 22 de julho.
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